ETD: Educação Temática Digital (Jan 2018)

Pluralidades e (des)qualificações

  • Antonio Carlos Dias Junior,
  • Wenceslao Machado de Oliveira Junior

DOI
https://doi.org/10.20396/etd.v20i1.8651407
Journal volume & issue
Vol. 20, no. 1
pp. 1 – 4

Abstract

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O historiador inglês da intelectualidade francesa Tony Judt, em um de seus ensaios, lembra que Hannah Arendt, ao visitar Paris em 1952, teria dito que o escritor Albert Camus seria “sem dúvida, o melhor homem neste momento na França. É claramente superior aos outros intelectuais”.3 Um dos heróis da Resistência francesa, editor de Combat, jornal mais influente na França pós libertação, autor de obras como O mito de Sísifo (1942) e O estrangeiro (1942) - que lhe valeriam o Nobel de literatura em 1957 (três anos antes de sua morte prematura aos 46 anos) - Camus encarnou por algum tempo, na Paris intelectual de sua época, a imagem do homem cuja retidão moral e engajamentos políticos o colocavam na condição de intelectual público, cujo epítome definitivo seria outro filósofo de sua geração, Jean-Paul Sartre.

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