Revista Brasileira de Cancerologia (Sep 2003)

Programas educativos e a dor oncológica

  • Adriana Janzantte Ducci,
  • Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta

DOI
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2003v49n3.2099
Journal volume & issue
Vol. 49, no. 3

Abstract

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Aspectos cognitivos estão envolvidos na vivência e manejo da dor oncológica. Organizar e testar intervenções cognitivas, como programas educativos, podem melhorar o controle da dor. Este trabalho teve por objetivos analisar programas educativos para o controle da dor oncológica desenvolvidos junto a pacientes e cuidadores, e descrever o papel das enfermeiras nestes programas. Consistiu de uma revisão bibliográfica de artigos de periódicos realizada nas bases de dados MedLine, através do PubMed, LILACS e BDENF. Obteve-se uma amostra de 10 artigos de periódicos. Da análise sobre o impacto de programas educativos na vivência da dor no câncer pôde-se concluir que os programas educativos resultaram em melhoras na qualidade de vida e na intensidade da dor; ajuste nas concepções e crenças sobre dor oncológica e seu controle, aumento da adesão ao tratamento medicamentoso e maior aceitação dos meios não farmacológicos. O conceito e as causas de dor, o prejuízo desta na vida diária, os tratamentos farmacológicos e não farmacológicos e a importância do doente relatar o desconforto, foram o núcleo dos programas. O livrete foi o material educativo mais utilizado, seguido de fitas áudio-cassete. A enfermeira foi o profissional educador em seis programas.

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