Jornal de Pediatria (Versão em Português) (Jan 2019)

Evaluation of nonalcoholic fatty liver disease using magnetic resonance in obese children and adolescents

  • Patrícia O. Benetolo,
  • Maria I.M. Fernandes,
  • Ieda R.L. Del Ciampo,
  • Jorge Elias‐Junior,
  • Regina Sawamura

Journal volume & issue
Vol. 95, no. 1
pp. 34 – 40

Abstract

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Objective: To determine the frequency of nonalcoholic fatty liver disease using nuclear magnetic resonance as a noninvasive method. Methodology: This was a cross‐sectional study conducted on 50 children and adolescents followed up at an outpatient obesity clinic. The subjects were submitted to physical examination, laboratory tests (transaminases, liver function tests, lipid profile, glycemia, and basal insulin) and abdominal nuclear magnetic resonance (calculation of hepatic, visceral, and subcutaneous fat). Results: Nonalcoholic fatty liver disease was diagnosed in 14 (28%) participants, as a severe condition in eight (percent fat >18%), and as non‐severe in four (percent fat from 9% to 18%). Fatty liver was associated with male gender, triglycerides, AST, ALT, AST/ALT ratio, and acanthosis nigricans. Homeostasis model assessment of insulin resistance and metabolic syndrome did not show an association with fatty liver. Conclusion: The frequency of nonalcoholic fatty liver disease in the present population of children and adolescents was lower than that reported in the international literature. It is suggested that nuclear magnetic resonance is an imaging exam that can be applied to children and adolescents, thus representing an effective noninvasive tool for the diagnosis of nonalcoholic fatty liver disease in this age range. However, further national multicenter studies with longitudinal design are needed for a better analysis of the correlation between nonalcoholic fatty liver disease and its risk factors, as well as its consequences. Resumo: Objetivo: Determinar a frequência da doença hepática gordurosa não alcoólica utilizando ressonância magnética nuclear como um método não invasivo. Metodologia: Este foi um estudo transversal realizado em 50 crianças e adolescentes acompanhadas em uma Clínica Ambulatorial de Obesidade. Os indivíduos foram submetidos a exame físico, testes de laboratório (transaminases, testes de função hepática, perfil lipídico, glicemia e insulina basal) e ressonância magnética nuclear abdominal (cálculo da gordura hepática, visceral e subcutânea). Resultados: A doença hepática gordurosa não alcoólica foi diagnosticada em 14 (28%) participantes, como uma condição grave em oito (percentual de gordura > 18%) e não grave em quatro (percentual de gordura de 9 a 18%). Fígado gorduroso foi associado a sexo masculino, triglicerídeos, aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), proporção de AST/ALT e acanthosis nigricans. O Modelo de Avaliação da Homeostase de Resistência à Insulina e a síndrome metabólica não mostraram associação com fígado gorduroso. Conclusão: A frequência da doença hepática gordurosa não alcoólica na população atual de crianças e adolescentes foi inferior à relatada na literatura internacional. Sugerimos que a ressonância magnética nuclear seja um exame de imagem que pode ser aplicado em crianças e adolescentes, representando, assim, uma ferramenta não invasiva eficaz no diagnóstico de doença hepática gordurosa não alcoólica nessa faixa etária. Contudo, estudos multicêntricos nacionais adicionais de modelo longitudinal são necessários para uma melhor análise da correlação entre a doença hepática gordurosa não alcoólica e seus fatores de risco, bem como suas consequências. Keywords: Nonalcoholic fatty liver disease, Hepatic steatosis, Nuclear magnetic resonance, Obese children and adolescents, Palavras‐chave: Doença hepática gordurosa não alcoólica, Esteatose hepática, Ressonância magnética nuclear, Crianças e adolescentes obesos