Revista da Fundarte (Jul 2017)
HOMEMCOMOIMAGEM: UMA LEITURA VISUAL IMAGÉTICO/REAL DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA TIN/2016 DOS ALUNOS DO 3º ANO DO CURSO DE ARTES CÊNICAS – UEMS
Abstract
Para onde vão as imagens que nos vêm? De onde vêm as imagens que nós temos? Quem constrói as imagens? A montagem de uma cena pelo ator ou o texto dramático já consiste dessas imagens que nós temos ou que nos vêm? Ou será que é o sujeito “leitor” das cenas que constrói as imagens? Todas estas e mais uma centena de questões sobre visualidade – da cena para imagem ou do texto para a imagem ou ainda da construção de imagem e sujeitos-imagens – me inquietaram durante a assistência nos dias 21 e 29 de junho dos três exercícios cênicos — “A Casa de Bernarda Alba”, “Tia Eva” e “A Ver Estrelas” — apresentados pelos acadêmicos do 3º ano do Curso de Artes Cênicas e Dança (Projeto Antigo, o novo Projeto do Curso denomina-o de Curso de Artes Cênicas) da UEMS-UUCG como trabalho de conclusão da Disciplina TIN 1º semestre de 2016. Procurei, desde então, conceitos que melhor definissem a visualidade provocada/causada/sentida/emitida pela assistência daqueles espetáculos. Como não consegui encontrar nenhum conceito que parecesse dar conta ou que completasse a ideia formulada por mim no ato da visualidade das imagens ou ainda um conceito que respondesse às questões aqui listadas, resolvi escrever este trabalho a título de “explicar” aquelas “impressões” visuais que estão inscritas no imaginário e no real ao mesmo tempo; portanto, proponho fazer uma “leitura visual imagético/real” das imagens que saltam daqueles trabalhos cênicos: imagens vistas a partir da ideia conceitual do homemcomoimagem.