Engenharia Agrícola (Apr 2005)
Condutância estomática como indicador de estresse hídrico em feijão Stomatal conductance as an indicator of water stress in bean
Abstract
O objetivo do trabalho foi verificar os indicadores de estresse hídrico, bem como seu efeito na cultura do feijão, por meio da condutância estomática. O experimento foi realizado na Área Experimental de Irrigação da Universidade Estadual Paulista - Jaboticabal, no ano agrícola de 2000. Foram estudados quatro tratamentos de irrigação com níveis crescentes de ETm: (T1) ETm acumulada = 22 mm; (T2) ETm acumulada = 33 mm; (T3) ETm acumulada = 44 mm; (T4) ausência de irrigação. Nas plantas com suprimento adequado de água, os maiores valores de condutância estomática ocorreram por volta do meio-dia solar, atingindo cerca de 159 e 174 mmol m-2 s-1, para T1 e T2, respectivamente, enquanto nos tratamentos T3 e T4, os maiores valores encontrados foram de 83 e 52 mmol m-2 s-1, respectivamente. A condutância estomática ao longo do ciclo apresentou valor máximo de 165 mmol m-2 s-1 para o tratamento T4, enquanto para T1 e T2 os valores máximos obtidos variaram de 179 a 183 mmol m-2 s-1. A temperatura da folha e a transpiração apresentaram estreita relação com a resistência estomática, enquanto a radiação fotossinteticamente ativa não diferiu entre os tratamentos.The objective of this work was to evaluate the water deficit and its effects on the beans crop by the stomatal conductance as water deficit indicator. This study was carried out at the Experimental Irrigation Station of the São Paulo State University - Jaboticabal, during the 2000 agricultural seasons year. Four irrigation treatments with growing levels of ETm were studied: (T1) accumulated ETm = 22 mm; (T2) accumulated ETm = 33 mm; (T3) accumulated ETm = 44 mm; (T4) irrigation absence. In plants with appropriate supply of water, the stomatal conductance along the cycle presented maximum value around the solar noon, reaching 159 and 174 mmol m-2 s-1 for the treatment T1 and T2, respectivelly, and values of 83 and 52 mmol m-2 s-1 for the T3 and T4, respectivelly. The stomatal conductance along the cycle presented maximum value of 165 mmol m-2 s-1 for the treatment T4, while T1 and T2 obtained maximum values varied from 179 to 183 mmol m-2 s-1. The leaf temperature and the transpiration showed relation with the stomatal conductance while the photosynthetically active radiation (PAR) did not differ among the treatments.
Keywords