Matrizes (Dec 2015)

Controle, fratura, profanação, escapatória: a poética do olhar em Gigante

  • Sandra Fischer,
  • Kati Caetano

Journal volume & issue
Vol. 9, no. 2

Abstract

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O texto conjuga dois eixos: o das interações mediadas por dispositivos digitais de tipificação dos sujeitos e o de suas profanações, empreendidas por discursos acionados como operadores autorreflexivos da ação da própria mídia num contexto de crescente aprisionamento do indivíduo pela técnica – mas também de efetivas possibilidades de fratura estética. O filme Gigante (2009), problematizando no campo narrativo do cinema o aspecto invasivo acarretado pela utilização da tecnologia na vida contemporânea e aí interpondo o imprevisto da condição humana, reflete sobre a estatura da imagem e o papel dos equipamentos de vigilância, que perdem sua função de puro controle e convertem-se em possibilidade de escapatória

Keywords