ARQUISUR Revista (Dec 2016)

Cercar ou não o Parque Farroupilha? Uma análise envolvendo uso e segurança

  • Dr. Arq. Antônio Tarcísio da Luz Reis,
  • Mg. Arq. Amanda Schüler Bertoni,
  • Designer Claudia Adriana Nichetti Marques,
  • Arq. Cássia Morais Mano

DOI
https://doi.org/10.14409/ar.v0i10.6187
Journal volume & issue
Vol. 6, no. 10
pp. 54 – 71

Abstract

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O objetivo deste artigo é investigar a necessidade de cercar ou não um parque urbano, o Parque Farroupilha. Assim, são analisadas as relações entre os atuais usos, os níveis de segurança no seu interior, adjacências e proximidades e a ideia de cercar ou não o Parque. Para tal, são consideradas uma proposta de cercamento hipotético do Parque e as percepções e atividades realizadas pelos frequentadores, moradores de áreas próximas e comerciantes do entorno e do interior do Parque. A metodologia inclui a realização de levantamentos de arquivo, mapas comportamentais nos limites do Parque, identifcação dos percursos realizados pelos três grupos, entrevistas e questionários aplicados a estes grupos. Os dados obtidos por meio dos questionários foram analisados através de testes estatísticos não paramétricos, tais como tabulações cruzadas (Phi) e Kruskal-Wallis. Os resultados revelam que uma quantidade signifcativa de atividades realizadas pelos usuários, baseadas no movimento continuado e/ou intermitente, seria impedida e/ou alterada pela existência de cerca nas bordas do Parque. Ainda, verifca-se que dentre os locais percebidos como mais inseguros estão aqueles que apresentam baixo movimento e baixa supervisão visual, que não seriam incrementados, mas sim reduzidos por um cercamento do Parque Farroupilha.

Keywords