Jornal de Pediatria (Nov 2015)

Ultra-processed food consumption in children from a Basic Health Unit

  • Karen Sparrenberger,
  • Roberta Roggia Friedrich,
  • Mariana Dihl Schiffner,
  • Ilaine Schuch,
  • Mário Bernardes Wagner

Journal volume & issue
Vol. 91, no. 6
pp. 535 – 542

Abstract

Read online

Objectives: To evaluate the contribution of ultra-processed food (UPF) on the dietary consumption of children treated at a Basic Health Unit and the associated factors. Methodology: Cross-sectional study carried out with a convenience sample of 204 children, aged 2–10 years old, in Southern Brazil. Children's food intake was assessed using a 24-h recall questionnaire. Food items were classified as minimally processed, processed for culinary use, and ultra-processed. A semi-structured questionnaire was applied to collect socio-demographic and anthropometric variables. Overweight in children was classified using a Z score >2 for children younger than 5 and Z score >+1 for those aged between 5 and 10 years, using the body mass index for age. Results: Overweight frequency was 34% (95% CI: 28–41%). Mean energy consumption was 1672.3 kcal/day, with 47% (95% CI: 45–49%) coming from ultra-processed food. In the multiple linear regression model, maternal education (r = 0.23; p = 0.001) and child age (r = 0.40; p 2 para crianças menores de 5 anos e escore Z > +1 para aquelas com idade entre 5 e 10 anos segundo o Índice de Massa Corporal para idade. Resultados: A frequência de excesso de peso foi de 34% (IC95%: 28% a 41%). O consumo médio de energia foi de 1.672,3 kcal/dia, sendo 47% (IC95%: 45% a 49%) proveniente dos ultraprocessados. No modelo de regressão linear múltipla, a escolaridade materna (r = 0,23; p = 0,001) e a idade da criança (r = 0,40; p < 0,001) foram associados à maior contribuição percentual dos ultraprocessados na alimentação (R = 0,42; p < 0,001). Adicionalmente foi observada uma tendência linear significativa para maior consumo de ultraprocessados quando os dados foram estratificados pela idade da criança e nível de escolaridade materna (p < 0,001). Conclusões: A contribuição dos ultraprocessados é expressiva na alimentação infantil e a idade da criança mostrou- se como fator associado mais importante para o consumo destes produtos. Keywords: Food intake, Nutritional status, Children, Fast-food, Palavras-chave: Consumo de alimentos, Estado nutricional, Crianças, Fast-foods