Journal of Applied Oral Science (Dec 2004)

Microbiological basis for periodontal therapy Bases microbiológicas para a terapia periodontal

  • Magda Feres,
  • Sheila Cavalca Cortelli,
  • Luciene Cristina Figueiredo,
  • Anne D. Haffajee,
  • Sigmund S. Socransky

DOI
https://doi.org/10.1590/S1678-77572004000400002
Journal volume & issue
Vol. 12, no. 4
pp. 256 – 266

Abstract

Read online

The search for the etiologic agents of periodontal diseases started in the Golden Era of medical bacteriology, when the etiologic agents of many bacterial infections were isolated and characterized. After the initial enthusiasm in establishing the infectious nature and the true agents of periodontal diseases, this concept was virtually ignored for the next four decades. Until the early 1970s treatment regimens based on the non-specific plaque hypothesis were directed towards a non-specific reduction in plaque amount. Later, the specific plaque hypothesis established the role of some microorganisms such as A. actinomycetemcomitans, P. gingivalis, T. forsythensis, T. denticola, P. intermedia and F. nucleatum in different forms of periodontal diseases. It was recently suggested that these suspected periodontal pathogens seem to not act alone and interactions between species, especially the balance between pathogenic and beneficial species affect both progression of disease and response of tissues to periodontal therapy. Nowadays it is well established that one of the goals of therapy is to control such periodontal pathogens. Among the most commonly used therapies to treat periodontal infections are scaling and root planing (SRP), supragingival plaque control and periodontal surgeries. Many studies confirmed the reduction of "red complex" species by SRP, and apically repositioned flap can lead to an additional beneficial effect in the subgingival microbiota by decreasing levels of "red" and "orange complexes" species. Furthermore, the level of plaque control maintained by the patients has been considered a crucial step in preventing recurrence of destructive periodontitis.A busca pelos agentes etiológicos das doenças periodontais iniciou na Época de Ouro da bacteriologia médica, quando os agentes de diversas infecções foram identificados. Após o entusiasmo inicial em estabelecer a natureza infecciosa da doença periodontal, este conceito foi ignorado por quatro décadas. Até o início dos anos 70, terapias baseadas na hipótese da placa não-específica focavam a redução da quantidade de placa. Posteriormente, a hipótese da placa específica determinou o papel de alguns microorganismos como A.actinomycetemcomitams, P.gingivalis, T.forsythensis, T.denticola , P.intermedia e F.nucleatum nas diferentes formas de doença periodontal. Recentemente, foi sugerido que estes patógenos periodontais não atuam isoladamente e interações entre espécies, como o equilíbrio entre bactérias patogênicas e benéficas afetam a progressão da doença e a resposta tecidual à terapia periodontal. Atualmente está bem estabelecido que um dos objetivos da terapia é o controle destes patógenos. Dentre as terapias mais freqüentemente utilizadas no tratamento da periodontite estão raspagem e alisamento radicular (RAR), controle da placa supragengival e cirurgias periodontais. Muitos estudos confirmaram a redução de espécies do "complexo vermelho" pela RAR, e mostraram que o retalho reposicionado apicalmente pode levar a um efeito benéfico adicional na microbiota subgengival pela diminuição nos níveis de espécies dos "complexos vermelho" e "laranja". Além disso, o controle de placa mantido pelos indivíduos é considerado determinante para a prevenção da recorrência de doença periodontal destrutiva.

Keywords