Ciência Animal Brasileira (Oct 2008)
ISOLATION OF SHIGATOXIGENIC ESCHERICHIA COLI SEROGROUPS O157 AND O111 BY ISOLAMENTO DE CEPAS DE ESCHERICHIA COLI SHIGATOXIGÊNICAS SOROGRUPOS O157 E O111 POR SEPARAÇÃO IMUNOMAGNÉTICA APÓS DETECÇÃO POR PCR (NOTA DE PESQUISA)
Abstract
<span><p align="justify">The objective of this study was to verify the isolation tax by immunomagnetic separation (IMS) of strains of Shigatoxin producing <em>Escherichia coli</em> serogroups O157 and O111 in dairy farms in Jaboticabal-SP, Brazil, starting from positive samples, detected by the polimerase chain reaction (PCR). Initially feces, water and milk samples were submitted to a selection process, through a PCR multiplex, in order to detect the presence of sequences <em>stx<sub>1</sub>, stx<sub>2</sub> </em>and<em> eae</em>. All of the positive samples in this first phase were submitted to a new PCR reaction targeting the sequences <em>rfb</em> O157 and<em> rfb</em> O111, what resulted in, respectively, 14.8% and 0.2% of positive feces samples for those serogroups and 2.4% and 10.0%, respectively, of water and milk positive samples for the serogroup O157. Those PCR positive samples were submitted to IMS, isolated strains of <em>E. coli</em> O157, were obtained of only 53.6% of the feces samples. There were no isolated strains of <em>E. coli</em> O157 from water and milk samples, they were not also isolated strains of <em>E. coli</em> O111 from any sample type. In conclusion, IMS, although more sensitive than other techniques, still doesn’t allow the isolation of <em>E. coli</em> O157 and O111 strains, of 100% of the PCR positive samples.</p><p align="justify">KEY WORDS: <em>E coli </em>O111, <em>E. coli </em>O157, immunomagnetic separation, PCR, shigatoxin.</p></span> <span><p align="justify">Este trabalho teve como objetivo verificar a taxa de isolamento por separação imunomagnética (IMS) de cepas de <em>Escherichia coli</em> produtoras de shigatoxinas dos sorogrupos O157 e O111 em rebanhos leiteiros do Município de Jaboticabal, SP, a partir de amostras positivas, detectadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR). Inicialmente, amostras de fezes, água e leite foram submetidas a um processo de triagem, por meio de uma PCR multiplex, a fim de detectar a presença de seqüências <em>stx<sub>1</sub></em>, <em>stx<sub>2 </sub></em>e <em>eae</em>. Submeteram-se todas as amostras positivas nesta primeira fase a uma nova reação de PCR para detecção das seqüências <em>rfb</em> O157 e O111, o que resultou em, respectivamente, 14,8% e 0,2% de amostras de fezes positivas para esses sorogrupos e 2,4% e 10,0%, respectivamente, de amostras de água e leite positivas para o sorogrupo O157. Essas amostras PCR positivas foram submetidas à IMS, obtendo-se cepas isoladas de <em>E. coli</em> O157, de apenas 53,6% das amostras de fezes. Não se isolaram cepas de <em>E. coli</em> O157 de amostras de água e leite, nem cepas de <em>E. coli</em> O111 de nenhum tipo de amostra. Concluiu-se que a IMS, embora mais sensível que outras técnicas, ainda não permite o isolamento de cepas de<em> E. coli</em> O157 e O111, de 100% de amostras PCR positivas. </p>PALAVRAS-CHAVES: <em>E. coli </em>O157, <em>E. coli </em>O111, PCR, separação imunomagnética shigatoxina</span>