Fisioterapia e Pesquisa (Jun 2016)

Relação da pressão plantar e amplitude de movimento de membros inferiores com o risco de quedas em idosas

  • Mayara Luca Vareschi Lopes,
  • João Paulo Manfre dos Santos,
  • Karen Barros Parron Fernandes,
  • Fernando Raphael Pinto Guedes Rogério,
  • Rosemari Queiroz de Freitas,
  • Deise Aparecida de Almeida Pires-Oliveira

DOI
https://doi.org/10.1590/1809-2950/14871123022016
Journal volume & issue
Vol. 23, no. 2
pp. 172 – 177

Abstract

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RESUMO Objetivou-se verificar a influência das variáveis de pressão plantar e amplitude de movimento (ADM) de quadril, joelho e tornozelo sobre o risco de quedas em idosas. Participaram 39 idosas, avaliando-se a Pressão Máxima e Média sobre a plataforma de baropodometria. Em seguida, realizou-se o teste Timed Up and Go (TUG) e posteriormente a avaliação da ADM de flexão de quadril e joelho e flexão plantar e dorsal de tornozelo por meio de um goniômetro. As variáveis baropodométricas (Pressão Máxima e Pressão Média) tenderam a influenciar os valores do TUG conforme valor do teste de hipótese (p=0,051), demonstrando correlação moderada (r=0,487), com destaque para a Pressão Máxima, que apresentou correlação significativa com o TUG (p<0,005). Entretanto, a ADM articular de quadril, joelho e tornozelo não apresentaram correlações significativas entre as variáveis baropodométricas e risco de quedas. Sobre a análise da associação entre o TUG, categorizado em baixo e médio risco de quedas, e as quedas, não foram observadas diferenças (p=0,475). O aumento da pressão máxima apresentou relação com o risco de quedas, mas a ADM de quadril, joelho e tornozelo não apresentaram relação sobre o risco de quedas e as variáveis baropodométricas na população investigada.

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