Bioscience Journal (Feb 2014)
Resposta do feijoeiro de outono-inverno a fontes e doses de nitrogênio em cobertura
Abstract
O estudo teve o objetivo de avaliar o efeito de fontes e doses de nitrogênio (N), em cobertura, na nutrição, desenvolvimento e produtividade do feijoeiro irrigado, cultivado no outono-inverno, no Cerrado. O experimento foi conduzido na Embrapa Arroz e Feijão, em um Latossolo Vermelho distrófico, de textura argilosa. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três fontes nitrogenadas, uréia, uréia + NBPT e N liberação gradual, e quatro doses de N em cobertura 0; 50; 100 e 150 kg ha-1, combinados em esquema fatorial 3 x 4, com quatro repetições. Foram avaliados a massa de matéria seca da parte aérea (MSPA), índice de área foliar, teor de N total nas folhas, N acumulado na parte aérea, índice relativo de clorofila, estande final, componentes de produção e rendimento de grãos do feijoeiro. A utilização de uréia na dose de 150 kg ha-1 de N resultou em um maior índice relativo de clorofila nas folhas do feijoeiro. A produtividade máxima estimada, de 2.876 kg ha-1, foi obtida com a dose de 133,6 kg ha-1 de N. O teor de N total nas folhas, o acúmulo de N na parte aérea, a MSPA, o índice de área foliar e o índice relativo de clorofila no feijoeiro correlacionaram-se positivamente com a produtividade. As fontes N de liberação gradual, assim como a uréia com inibidor de urease não proporcionaram aumentos no rendimento de grãos, em comparação com a uréia comum.