Revista Principia (Mar 2022)

Uso da proteína plasmática como biomarcador de imunidade passiva em cordeiros alimentados com colostro de diferentes espécies

  • Bruna Lima Chechin Catussi,
  • Rodrigo Garcia Motta,
  • Luan Sitó da Silva,
  • Flavio Augusto Vicente Seixas,
  • Adalgiza Pinto Neto,
  • Antônio Campanha Martinez

DOI
https://doi.org/10.18265/1517-0306a2021id4545
Journal volume & issue
Vol. 59, no. 1
pp. 128 – 136

Abstract

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O objetivo deste estudo foi caracterizar a transferência da imunidade passiva, por meio da concentração de proteína plasmática total (PT), em cordeiros alimentados com colostros bovino ou ovino. Foram utilizados 36 animais, divididos em dois grupos. Os cordeiros do tratamento 1 (T1) receberam colostro de vaca, enquanto, os do tratamento 2 (T2) receberam colostro de ovelha. As amostras de sangue foram coletadas em 5 momentos: H0 (ao nascer), H2 (duas após parto), H6 (seis horas após parto), H12 (doze horas após parto) e H24 (24 horas após parto). A dosagem da proteína plasmática foi realizada por espectrofotometria e os dados foram analisados pelo software Origin 6.0. O valor médio da proteína total plasmática dos cordeiros na primeira coleta de sangue (H0) foi de 1,73±1,31 g/dL (T1) e 1,95±1,05 g/dL (T2). No H2 encontrou-se 2,13±1,11 (T1) e 2,24±0,97 (T2). Já no momento (H6) foi de 3,06±1,40 (T1) e 3,74±3,25 (T2). No momento (H12) foi de 3,92±1,81 (T1) e 5,50±3,74 (T2), e nas vinte e quatro horas após a coleta (H24), foi de 3,97±1,70 (T1) e 4,04±2,26 (T2). Não houve diferença significativa entre os grupos. Conclui-se, portanto, que há transferência de imunidade passiva para cordeiros neonatos que receberam colostro de diferentes origens e que a mensuração da proteína plasmática é um importante biomarcador da eficácia da colostragem em cordeiros.

Keywords