Jornal Vascular Brasileiro (Aug 2017)

Influência da termoablação com baixa e alta densidade de energia na junção safeno-femoral, utilizando laser endovenoso 1470 nm

  • Walter Junior Boim de Araujo,
  • Fabiano Luiz Erzinger,
  • Filipe Carlos Caron,
  • Carlos Seme Nejm Junior,
  • Jorge Rufino Ribas Timi

DOI
https://doi.org/10.1590/1677-5449.010916
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 3
pp. 220 – 226

Abstract

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Resumo Contexto Faz-se importante o conhecimento técnico dos ajustes de potência e de densidade de energia linear endovenosa (linear endovenous energy density, LEED) adequados para atingir o objetivo final da termoablação endovenosa (endovenous laser ablation, EVLA). Objetivos Avaliar a influência de diferentes LEEDs em termos de patência e presença de refluxo, bem como determinar a evolução clínica. Métodos Foram incluídas 60 veias safenas magnas (VSM). Os pacientes foram randomizados em dois grupos: EVLA com baixa potência (7 W e LEED de 20-40 J/cm) e com alta potência (15 W e LEED de 80-100 J/cm). O acompanhamento com eco-Doppler e escore de severidade clínica venoso (VCSS) foi realizado nos intervalos de 3-5 dias, 30 dias, 180 dias e 1 ano após o procedimento. Resultados Dezoito pacientes (29 membros) tratados com 7W de potência e 13 pacientes (23 membros) com 15 W completaram o estudo. Não houve diferença significativa considerando idade, tempo de cirurgia e o uso de analgésicos, lateralidade, gênero e presença de comorbidades. O LEED médio foi de 33,54 J/cm no grupo de 7 W e de 88,66 J/cm no de 15 W. Ambos apresentaram melhora no VCSS, redução significativa dos diâmetros da JSF e ausência de diferença significativa quanto ao aumento do comprimento do coto da VSM e de refluxo após o tratamento. Conclusões A utilização de maior densidade de energia mostrou-se mais efetiva em relação à estabilização do comprimento do coto da VSM e do refluxo em 6 meses. Fazem-se necessários estudos com um período de acompanhamento maior para fundamentar essa hipótese.

Keywords