Semina: Ciências Agrárias (Sep 2020)

Avaliação da degradabilidade e cinética ruminal de farelos de soja submetidos a estratégias para maximizar a taxa de escape de proteína do rúmen

  • Mikael Neumann,
  • Eloize Jaqueline Askel,
  • Leslei Caroline Santos,
  • Edelmir Silvio Stadler Junior,
  • Bruno José Venancio,
  • Giovanna Bobato Pontarolo,
  • Fernando Braga Cristo,
  • Emylli Pereira e Silva

DOI
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n6p2721
Journal volume & issue
Vol. 41, no. 6

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a degradabilidade ruminal in situ da matéria seca e a degradabilidade ruminal in situ da proteína bruta de farelos de soja sob diferentes tratamentos (térmico, químico, com taninos ou saponina). Os tratamentos foram: farelo de soja convencional (CON); expeller de soja (EXP); lignossulfato (LIGS); com inclusão de taninos condensados (TANC); com taninos hidrolisáveis (TANH) e com extrato de Yucca schidigera (YUC). Amostras de 5 g dos farelos de soja foram acondicionadas em bolsas de náilon e incubadas em 2 bovinos canulados ruminalmente, durante sete tempos de incubação ruminal (0, 3, 6, 9, 12, 18 e 24 horas), na sequência foram lavadas, secas e pesadas. Os parâmetros de cinética ruminal foram calculados, e o experimento foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos, quatro repetições cada e com duplicatas. Os farelos de soja EXP e LIGS tiveram menor desaparecimento da PB (DPB) em 12 horas, já o CON, TANH e YUC as maiores DPB e TANC um valor intermediário (41,84%) (P < 0,05). EXP teve a menor fração “a” (solúvel) da proteína bruta (PB) (10,1%) seguido de LIGS e TANC (média de 14,82%). EXP e LIGS tiveram maior fração indegradável no rúmen de PB (57,35 e 51,62%), respectivamente. E as taxas de desaparecimento ruminal da matéria seca (MS) e PB dos tratamentos variaram entre 2,17 a 1,36% h-1 e 2,63 a 1,2% h-1, respectivamente. Os tratamentos mais eficientes para diminuir a degradação proteica ruminal foram EXP, LIGS e TANC.

Keywords