Ciência Rural (Mar 2011)

Estabilidade térmica das vitaminas A e E em rações e premixes vitamínicos para camarões Thermal stability of vitamins A and E in rations and vitamin premixes for shrimp

  • João Paulo de Sousa Prado,
  • José Marcelino Oliveira Cavalheiro,
  • Fernanda Vanessa Gomes da Silva,
  • Vicente Queiroga Neto,
  • Pushkar Singh Bora,
  • Thiago Brandão Cavalheiro

DOI
https://doi.org/10.1590/S0103-84782011000300030
Journal volume & issue
Vol. 41, no. 3
pp. 544 – 549

Abstract

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O trabalho teve como objetivo avaliar a estabilidade térmica das vitaminas A e E em diferentes rações e premixes vitamínicos utilizados na carcinicultura. Foram utilizadas no experimento três rações comerciais peletilizadas e desintegradas em diferentes diâmetros e dois premixes vitamínicos. As amostras de cada dieta e de premixes foram acondicionadas em recipientes plásticos e armazenadas nas seguintes condições: ambiente refrigerado (6°C±2°C), ambiente climatizado (20°C±3°C) e ambiente de estufa (40°C±3°C). Os teores das vitaminas foram determinados em triplicata nas amostras nos períodos 0 (controle), 5, 10, 15, 20, 25 e 30 dias, nas condições anteriormente descritas. Os resultados obtidos mostraram que o percentual médio das perdas de vitamina A nas rações foram de 65, 60 e 68% para os ambientes refrigerado, climatizado e em estufa, respectivamente. Para o premix vitamínico A, o percentual médio de degradação foi de 78 a 87%, observando maiores perdas nos ambiente climatizado e de estufa. Com relação à vitamina E, observou-se nas rações perdas de 88 a 100%, verificando-se perdas totais para o armazenamento em ambiente de refrigeração e estufa. Já o premix vitamínico E as perdas foram de 71 a 82%. Durante o armazenamento da ração e dos premixes vitamínicos, as perdas por degradação térmica demonstraram falta de estabilidade das vitaminas lipossolúveis na estrutura das rações e premixes, utilizados na alimentação de camarões.The study aimed to evaluate the thermal stability of vitamins A and E on different rations and vitamin premixes used in shrimp farming. Three commercial rations pelleted and disintegrated in two different diameters and two vitamin premixes were used in the experiment. Samples of each ration and premixes were placed in plastic containers and stored under the following conditions: refrigerated environment (6°C±2°C), acclimatized environment (20°C±3°C) and greenhouse environment (40°C±3°C). The levels of vitamins were determined in triplicate in samples at times 0 (control), 5, 10, 15, 20, 25 and 30 days, under the conditions described above. The results were statistically treated by analysis of variance (ANOVA) and the Duncan test was applied at 5% probability. The results showed that the average vitamin A percentage losses in rations were 65%, 60% and 68% for climatized, air-conditioned and greenhouse environments respectively. For the vitamin premix A the percentage of degradation was 78-87% and it was observed higher losses in the climatized and greenhouse environments. With respect to vitamin E, it was observed in the rations lost of 88% to 100% verifying the total losses for the storage in air-conditioned and greenhouse environments. For the vitamin premix E the losses were 71% to 82%. It was concluded that during the storage of feed and premixes vitamins, losses due to thermal degradation showed lack of stability of fat soluble vitamins in the structure of feed and premixes used in feed for shrimp.

Keywords