MedUNAB (Nov 2015)

Asociación de infección por Chlamydia trachomatis con el diagnóstico de cervicitis aguda / Association of Chlamydia trachomatis with the Diagnosis of Acute Cervicitis / Associação da infecção de Chlamydia trachomatis com o diagnóstico de cervicite aguda

  • Juan Manuel Jaimes-Bravo, MD

Journal volume & issue
Vol. 18, no. 2
pp. 116 – 124

Abstract

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Introducción: La infección por Chlamydia trachomatis es la enfermedad de transmisión sexual más frecuente en el mundo y causa una importante morbilidad en las mujeres. Actualmente existen pocos estudios sobre su prevalencia en nuestra población, por lo que se hace pertinente la implementación de un estudio piloto que aporte información sobre su frecuencia en mujeres asintomáticas y con cervicitis aguda. Objetivo: Determinar la asociación existente entra la infección por Chlamydia trachomatis y la presencia de cervicitis aguda en la población consultante a los servicios de urgencias y consulta externa del Hospital Universitario de Santander (HUS). Metodología: Estudio de casos y controles en el cual se incluyeron 284 pacientes mayores de edad, no embarazadas y que no estuvieran menstruando, atendidas en el HUS. Se tomaron como casos las pacientes con diagnóstico de cervicitis aguda y controles aquellas sin el mismo. En los dos grupos se realizó un frotis endocervical al cual se aplicó un método de diagnóstico rápido para infección por Chlamydia trachomatis, Bioline Chlamydia SD®. Resultados: El promedio de edad fue de 32.08 y 28.82 para casos y controles, con una diferencia promedio de 3.27, p = 0.001. También hubo diferencias al evaluar estado civil; 82.40% de los controles tiene un vínculo marital frente al 71.83% de los casos, p = 0.014; ocupación, más estudiantes en el grupo de cervicitis que en los casos, p = 0.020; y consumo de alcohol, 21.13% de pacientes con cervicitis, contra 11.27% de los controles, p = 0.024. La prevalencia de infección por Chlamydia en los controles fue de 7.04% y 11.97% en los casos, p = 0.157. Al buscar una asociación entre cervicitis aguda y la infección por Chlamydia esta no se encuentra, OR = 1.79 (IC 95% 0.74 – 4.55). Esta falta se asociación se mantiene luego de ajustar los potenciales factores confusores (OR = 1.71, IC 95% 0.72 – 4.04). En el análisis multivariado solo el consumo de alcohol persiste asociado con la presencia de cervicitis, OR = 4.442 (IC 95% 1.362 – 14.215). Conclusiones: No se encontró asociación entre la infección por Chlamydia trachomatis y el diagnóstico de cervicitis aguda. Se encontró una prevalencia similar en los dos grupos, además no se encontraron diferencias sociodemográficas. El único factor de riesgo con una asociación fuerte para colonización por la bacteria y cervicitis aguda fue la historia de consumo de alcohol. [Jaimes-Bravo JM. Asociación de infección por Chlamydia trachomatis con el diagnóstico de cervicitis aguda. MedUNAB 2015; 18 (2): 116-124] Introduction: Chlamydia trachomatis infection is the most frequent sexually transmitted disease in the world causing heightened morbidity in women. Currently there are few studies about its prevalence in our population; therefore, the implementation of a pilot study about its frequency in women with and without acute cervicitis is necessary. Objective: Determine the association between Chlamydia trachomatis infection and the diagnosis of acute cervicitis in the consulting women in both the outpatient and inpatient services of the Hospital Universitario de Santander (HUS). Method: Case control study including 284 patients of adult age, non-pregnant and without menses who consulted HUS. Cases with acute cervicitis diagnosis and routine control ones were considered for the purpose of this study. Endocervical samples and a quick diagnostic method for Chlamydia trachomatis, Bioline Chlamydia SD were applied. Results: Mean age was 32.08 and 28.82 years for cases and controls, mean difference was 3.27, p = 0.001. There were also differences in the evaluation of marital status; 82.40% controls have a marital relationship versus 71.83% cases, p = 0.014; occupation, more students in the cervicitis group, p = 0.020; and alcohol consumption, 21.13% in cervicitis patients versus 11.27% in the control group, p = 0.024. Chlamydia prevalence was 7.04% in controls and 11.97% in cases, p = 0.157. There was no association between acute cervicitis and Chlamydia infection, OR = 1.79 (IC 95% 0.74 – 4.55). This lack of association persists after adjusting for confusing factors (OR = 1.71, IC 95% 0.72 – 4.04). In the multivariate analysis only alcohol consumption is associated with acute cervicitis, OR = 4.442 (IC 95% 1.362 – 14.215). Conclusions: There was no association between Chlamydia trachomatis infection and acute cervicitis. Prevalence was similar for both groups; there were no socio-demographic differences. Only alcohol consumption was associated with bacterial colonization and acute cervicitis. [Jaimes-Bravo JM. Association of Chlamydia trachomatis with the Diagnosis of Acute Cervicitis. MedUNAB 2015; 18 (2): 116-124] Introdução: A infecção por Chlamydia trachomatis é a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo, causando significativa morbidade nas mulheres. Atualmente, existem poucos estudos sobre sua prevalência nossa população, por isso torna-se relevante a implementação de um estudo piloto para fornecer informações sobre a sua frequência em mulheres assintomáticas com cervicite aguda. Objetivo: Determinar a associação entre a infecção por Chlamydia trachomatis e a presença da cervicite aguda nas pessoas que frecuentam e consultam no pronto socorro e o ambulatorio do Hospital Universitário de Santander (HUS). Metodologia: No estudo dos casos e nos controles de 284 pacientes foram incluídas mulheres idosas, não grávidas e as que não estavam no periodo menstrual atendidas pelo HUS. Para o estudo dos casos foram selecionadas aquelas com o diagnóstico de cervicite aguda e para o control as que não tinham a doença. Em ambos grupos é realizado um esfregaço endocervical para ao qual é aplicado um método de diagnóstico rápido para Chlamydia trachomatis, Chlamydia SD ® Bioline. Resultados: A idade média foi de 32.08 e 28.82 para casos e controles, com uma diferença média de 3.27, p = 0.001. Houve também diferenças na avaliação de estado civil; 82.40% dos controles têm um vínculo conjugal contra 71.83% dos casos, p = 0.014; ocupação, mais alunos no grupo que, em casos cervicite, p = 0.020; e consumo de álcool, 21.13% dos pacientes com cervicite, contra 11.27% dos controlos, p = 0.024. A prevalência da infecção por Chlamydia nos controlos era 7.04% e 11.97% nos casos, p = 0.157. O estudo revelou que não ha uma associação entre cervicite aguda e infecção por Chlamydia, OR = 1.79 (IC 95% 0.74-4.55). Esta falta de associação permanece após o ajuste dos potenciais fatores de confusão (OR = 1.71, CI 0.72 95% - 4.04). Na análise multivariada só o álcool permanece associado com a presença de cervicite, OR = (IC 95% 1.362-14.215) 4.442. Conclusões: Não houve associação entre infecção por Chlamydia trachomatis e o diagnóstico de cervicite aguda. Foi encontrada uma prevalência semelhante nos dois grupos e não encontraram diferenças sociodemográficas. O único fator de risco com uma forte associação à colonização por bactérias e cervicite aguda foi a história de consumo de álcool. [Jaimes-Bravo JM. Associação da infecção de Chlamydia trachomatis com o diagnóstico de cervicite aguda. MedUNAB 2015; 18(2):116-124]

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