Estudos Internacionais (Dec 2018)

Models, explanation, and the pitfalls of empirical testing

  • Enzo Lenine Lima

DOI
https://doi.org/10.5752/P.2317-773X.2018v6n3p82
Journal volume & issue
Vol. 6, no. 3

Abstract

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Formal models constitute an essential part of contemporary political science and International Relations. Their recent history is tightly tied to the developments of Rational Choice Theory, which is considered to be the only deductive theory in the social sciences. This unique character, especially its manifestation through mathematical symbolisms, has caused profound schisms and criticisms in the discipline. Formal models have constantly been accused of being built on unrealistic assumptions of human behaviour and social structure, rendering as a result either trivial predictions or no empirical prediction at all. Nevertheless these criticisms frequently ignore essential elements of the concept of explanation and how it is applicable to formal modelling. In this paper, I provide an approach to mathematical modelling that considers the challenges of designing and performing empirical tests of predictions generated by formal models. Rather than disqualifying or falsifying models, empirical tests are paramount to the tailoring of more grounded explanations of political phenomena and should be seen as a tool to enhance modelling. In this sense, I scrutinise two examples of formal modelling in IR, and derive lessons for the empirical testing of models in the discipline. Os modelos formais constituem uma parte essencial da ciência política contemporânea e das Relações Internacionais. Sua história recente está fortemente ligada aos desenvolvimentos da teoria da escolha racional, que é considerada a única teoria dedutiva nas ciências sociais. Este caráter único, especialmente sua manifestação por meio de simbolismos matemáticos, causou profundas divisões e críticas na disciplina. Os modelos formais têm sido constantemente acusados de serem construídos com base em suposições irrealistas do comportamento humano e da estrutura social, resultando em previsões triviais ou nenhuma previsão empírica. No entanto, essas críticas frequentemente ignoram elementos essenciais do conceito de explicação e como o mesmo é aplicável à modelagem formal. Neste artigo, forneço uma abordagem à modelagem matemática que considera os desafios de conceber e executar testes empíricos de previsões geradas por modelos formais. Em vez de desqualificar ou falsificar modelos, os testes empíricos são fundamentais para a adaptação de explicações mais fundamentadas dos fenômenos políticos e devem ser vistos como uma ferramenta para aprimorar a modelagem. Nesse sentido, analiso dois exemplos de modelagem formal em RI e extraio lições para o teste empírico de modelos na disciplina. Palavras-chave: modelos formais, teoria da escolha racional, teste empírico, explicação

Keywords