Violência obstétrica: percepções de enfermeiros obstétricos em uma maternidade de Minas Gerais
Flávia Lima Miranda,
Geisa Sereno Velloso,
Patrícia de Oliveira Lima,
Sirleide Corrêa Rangel,
Herlon Fernandes de Almeida,
Marcos Luciano Pimenta Pinheiro,
Leticia Neves Vieira Costa
Affiliations
Flávia Lima Miranda
Unidade de Assistência à Saúde da Mulher, Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora – filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Juiz de Fora - MG
Geisa Sereno Velloso
Unidade de Assistência à Saúde da Mulher, Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora – filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Juiz de Fora - MG
Patrícia de Oliveira Lima
Unidade de Assistência à Saúde da Mulher, Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora – filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Juiz de Fora - MG
Sirleide Corrêa Rangel
Unidade de Assistência à Saúde da Mulher, Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora – filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Juiz de Fora - MG
Herlon Fernandes de Almeida
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina - MG
Marcos Luciano Pimenta Pinheiro
Departamento de Ciências Básicas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina - MG
Leticia Neves Vieira Costa
Pontifícia Universidade Católica, Belo Horizonte - MG
Introdução: A violência apresenta várias faces e há um tipo que vem ganhando visibilidade dentro das maternidades: a violência obstétrica. Objetivo: Identificar as percepções dos enfermeiros obstétricos acerca da violência obstétrica . Material e métodos : Estudo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa, realizado em uma maternidade filantrópica de Belo Horizonte. Os dados foram coletados no período de janeiro/2015 a fevereiro/2015, por meio de entrevista do tipo semi-estruturada com 16 enfermeiras obstétricas que atuavam há um ano ou mais na referida maternidade e analisados por meio da técnica de análise de conteúdo. Resultados: Emergiram duas categorias temáticas, sendo elas: enfermeiros obstétricos, que aponta violências praticadas por outros profissionais, principalmente pelo médico obstetra, como também reconhecem situações de violência obstétrica na sua prática profissional. Conclusão : É necessário a percepção da violência obstétrica e o reconhecimento da violência obstétrica por parte dos enfermeiros obstétricos na sua prática profissional, pois uma das iniciativas relacionadas a humanização da assistência obstétrica é o novo modelo de assistência ao parto e nascimento que fundamenta-se na atenção prestada por este profissional.