Psicologia: Reflexão e Crítica (Aug 2005)

Novos paradigmas na prática do psicólogo escolar New paradigms on the school psychologist's practice

  • Edla Grisard Caldeira de Andrada

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-79722005000200007
Journal volume & issue
Vol. 18, no. 2
pp. 196 – 199

Abstract

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Este trabalho reflete acerca das implicações paradigmáticas envolvidas na prática do Psicólogo Escolar nos dias de hoje, que tem sido modificada radicalmente ao longo de sua história voltando-se para uma prática relacional, baseada em um pressuposto do ser humano em construção histórica e social. Entretanto, quando este profissional adentra uma instituição educacional, depara-se com inúmeras dificuldades: falta de compreensão de outros profissionais da educação acerca do papel do psicólogo na escola; manutenção de uma prática excludente, individualista (o problema está no aluno ou na sua família), caracterizando um pensamento cartesiano e linear de causalidade. Porém, confrontando posturas, poderá criar espaços de reflexão junto aos sujeitos da escola, visando criar condições mais justas de existência. A partir do pressuposto histórico-cultural e da teoria sistêmica, apresentam-se formas de criação destes espaços de reflexão acerca dos problemas da escola, cujos resultados apontam para uma nova prática do profissional de psicologia escolar.This article is a reflection on the paradigmatic implications involved on the practice of the school psychologist, which has been modified towards a relational practice, based on the presupposition of the historical social constitution of the human being. However, when this professional works in an educational institution faces several difficulties, such as: lack of comprehension from the other professional of the school board about the role of the psychologist at school; maintenance of a excluding and individualist practice (the problem is in the mind of the student or in his family), characterizing a linear and Cartesian thought. However, confronting practices, the school psychologist may create situations in order to think together with school board on better and fair existing conditions. Based on the presuppositions of the cultural-historical psychologist as well as the systemic theory, new forms of creation of these situations are presented and the results point to a new practice of the school psychologist.

Keywords