HU Revista (Sep 2011)

Influência da placa estabilizadora nas relações estáticas maxilo-mandibulares e na sintomatologia dolorosa de pacientes com disfunção temporomandibular

  • Fernando Goulart Cruz,
  • Pricila da Silva Gusmão,
  • Isabela Maddalena Dias,
  • Ana Elisa Matos Oliveira,
  • Júlio César Brigolini de Faria,
  • Maria das Graças Afonso Miranda Chaves

Journal volume & issue
Vol. 37, no. 1

Abstract

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Objetivo: avaliar a discrepância da posição de relação cêntrica para máxima intercuspidação e a sintomatologia dolorosa antes, durante e após o uso da placa estabilizadora, em pacientes portadores de desordem temporomandibular. Materiais e Métodos: Foram avaliados 48 pacientes de ambos os sexos com idade média de 18 a 60 anos, divididos em dois grupos de pacientes com diagnóstico de desordem temporomandibular: G1 (n = 32) que foram avaliados antes e durante o uso da placa estabilizadora e, no G2 (n = 16) avaliados antes e após o uso da placa. Para avaliar a sintomatologia dolorosa nos dois grupos foi utilizada a Escala Visual Analógica (EVA). A discrepância de relação cêntrica para máxima intercuspidação habitual foi mensurada utilizando a técnica da manipulação bimanual proposta por Dawson. Resultados: utilizou-se a prova não-paramétrica de Wilcoxon, com nível de significância de 0,05%, no G1 (p = 0,009) e no G2 (p = 0,066) observou-se que a dor diminui com o uso da placa estabilizadora. Entretanto, a discrepância de relação cêntrica para máxima intercuspidação habitual não alcançou significância estatística nos dois grupos (p = 0,206 para o G1) e (p = 0,18 para o G2). Conclusão: os valores de discrepância entre as posições de RC e MIH encontrados foram de 1 a 2 mm; a terapia com placa estabilizadora não apresentou alteração estatisticamente significante na discrepância de relação cêntrica para máxima intercuspidação habitual. No entanto, a dor geral diminuiu com o uso da placa estabilizadora em ambos os grupos.

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