Ambiente (Jan 2021)

CONSCIÊNCIA E ENGAJAMENTO NA FILOSOFIA DE JEAN-PAUL SARTRE

  • Edgard Vinícius Cacho Zanette,
  • Pewry Thor Terra Cardoso,
  • Josué Carlos Souza dos Santos

DOI
https://doi.org/10.24979/ambiente.v13i3.904
Journal volume & issue
Vol. 13, no. 3

Abstract

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A filosofia de Jean-Paul Sartre parte de certo princípio filosófico: a consciência. Para teorizar sobre o real, Sartre primeiro precisava mostrar suas novas perspectivas sobre as relações entre o ego, a consciência e o mundo. Sartre queria mostrar que tinha uma nova concepção de consciência e, para desenvolver suas teses, escreveu obras como: A Transcendência do ego, A imaginação e O imaginário. Amadurecendo seus pensamentos e discutindo a fenomenologia de Husserl e as reflexões críticas de Heidegger, Sartre escreveu seu ensaio de ontologia fenomenológica, O Ser e o Nada, buscando uma nova perspectiva sobre o ser e a existência, dando continuidade ao trabalho de outros filósofos e abrindo as portas para uma filosofia da concretude. Neste artigo propomos analisar importantes considerações sobre as origens do princípio filosófico de Sartre: a consciência pré-reflexiva, ou seja, o cogito sartreano.

Keywords