Journal Health NPEPS (Jun 2018)
Fatores de risco para o desenvolvimento da linguagem: atitudes dos profissionais da saúde e educação
Abstract
RESUMO Objetivo: verificar as atitudes de profissionais das áreas da saúde e educação frente a crianças com risco para desenvolver alterações de linguagem ou que já apresentam indícios dessas alterações. Método: este estudo foi observacional transversal, ocorrendo em 2015, vinculado ao Departamento de Fonoaudiologia de uma Universidade pública. Foi elaborado um questionário para verificar o conhecimento sobre fatores de risco para alterações de linguagem, bem como as práticas adotadas diante de indícios de alterações de Linguagem. As respostas dos questionários foram tabuladas no Microsoft® Excel®, sendo analisadas de modo descritivo. Resultados: 187 profissionais participaram do estudo, profissionais de saúde e professores do ensino infantil e fundamental. Ao receberem queixas dos pais em relação a linguagem do filho(a), 55,7% dos profissionais encaminham a criança para um fonoaudiólogo. Quanto aos fatores de risco, a pouca estimulação de fala foi o mais citado, identificado por meio de perguntas aos pais (75,4%). Conclusão: os profissionais quando identificam fatores de risco para o desenvolvimento da linguagem, realizaram por meio de perguntas aos pais, encaminhando a fonoaudiologia, mas ocorre que nem todas as localidades possuem especialistas na área, o que pode trazer impacto negativos para o acolhimento dessa clientela. ABSTRACT Objective: To verify the attitudes, instruments or procedures of health and education professionals in relation to children at risk or who already show signs of impairment of language development. Method: this study was transversal observational, occurring in 2015, linked to the Department of Speech-Language and Hearing Patology of a public university. A questionnaire was made to verify the knowledge about risk factors for language alterations, as well as the practices adopted in signs of language alterations. The answers of the questionnaires were tabulated in Microsoft® Excel®, being analyzed in a descriptive way. Results: 187 professionals answered the questionnaire, including speech-language pathologists, teachers of primary and secondary education, nurses, medical doctors, psychologists and community health workers. When receiving a parent complain regarding a child’s language development, 55.7% of the professionals referred the child to a speech-language pathologist. As for the risk factors related to speech and language development, little speech stimulation was the most quoted, identified by questions to parents (75.4%). Conclusion: The professionals when identify risk in language development, they perform through questions to parents and refer these children to a speech-language pathologist, legally qualified professional to evaluate and rehabilitate language acquisition and developmental disorders.
Keywords