Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Sep 2003)
The behavior of Troponin I and CKMB mass in children who underwent surgical correction of congenital heart malformations Comportamento da troponina I e CK-MB massa em crianças submetidas a correção cirúrgica das cardiopatias congênitas
Abstract
OBJECTIVE: To analyze the behavior of troponin (TROP I) and CKMB mass (CKMBm) in regards to the addition of magnesium in cardioplegic solutions; and also the influence of per-operative factors. METHOD: A total of 28 children with ages ranging from 3 to 108 months were studied. The mean weight was 11.8 kg. Eighteen were male. The patients were divided into two groups. Sixteen children in group I (GI) and 12 in group II (GII). The patients in GI received cold blood cardioplegic solution with magnesium (12 mEq/L) and potassium chloride (20 mEq/L) at 20 mL/kg. The patients in GII received the same solution without magnesium. Six blood samples were collected for serum analysis of the concentration of TROP I and CKMBm. The blood samples were collected before clamping the aorta and at 1, 6, 24, 48 and 72 hours after aorta clamping termination. RESULTS: There were no statistical differences in the TROP I and CKMBm levels between the two groups. Among the per-operative factors cyanosis influenced the TROP I and CKMBm levels. Additionally, the aorta clamping time influenced the TROP I levels. CONCLUSIONS: The addition of magnesium in the cardioplegic solution was not associated with different levels of TROP I and CKMBm. Cyanosis and aorta clamping time interfered with peak TROP I levels.OBJETIVO: Analisar o comportamento da troponina I (TROP I) e CKMB massa (CKMBm) conforme a adição ou não de magnésio (Mg) na cardioplegia e a influência dos fatores operatórios. MÉTODO: Foram estudadas 28 crianças com a idade de 3 a 108 meses, peso médio de 11,8 kg, sendo 18 do sexo masculino, divididas em dois grupos, 16 no grupo I (GI) e 12 no grupo II (GII). O GI recebeu solução cardioplégica sangüínea fria com Mg 12 mEq/L e cloreto de potássio 20 mEq/L na dose de 20 mL/kg. O GII recebeu a mesma solução sem o (Mg). Foram coletadas seis amostras de sangue para a dosagem sérica de TROP I e CKMBm: pré-pinçamento da aorta e com 1, 6, 24, 48 e 72 horas após o término do pinçamento da aorta. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que não houve diferença estatisticamente significante nos níveis TROP I e CKMBm, entre GI e GII. Dentre os fatores operatórios, a cianose influenciou nos níveis de TROP I e CKMBm, enquanto que o tempo de pinçamento da aorta (TPA) influenciou nos níveis de TROP I. CONCLUSÕES: A adição de Mg na solução cardioplégica não esteve associada com níveis diferentes de TROP I e CKMBm. A cianose e o TPA interferiram no pico de TROP I.
Keywords