Revista Prática Docente (Dec 2017)

LITERATURA, SALA DE AULA E AS PALAVRAS PONTIAGUDAS

  • Adenilson de Barros de Albuquerque

DOI
https://doi.org/10.23926/RPD.2526-2149.2017.v2.n2.p216-228.id71
Journal volume & issue
Vol. 2, no. 2
pp. 216 – 228

Abstract

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Neste artigo estão presentes apontamentos inerentes a fragmentos literários, como ferramentas para abordagens dialogadas e suas possibilidades críticas de aprendizado. Privilegiamos o contexto do Ensino Médio, por apresentar-se como momento importante da vida estudantil, ao proporcionar aberturas mais amplas para o conhecimento e questionamento de mundo. O texto literário aqui é encarado como provocador de perspectivas histórico-sociais, para além das especificidades estruturadoras da linguagem. Para isso, recorremos a autores e obras cujas propostas escriturais não pertencem a um mesmo espaço-tempo, nem ao mesmo gênero em dois dos casos, haja vista que nosso objetivo é, antes de tudo, discorrer sobre alternativas de leitura. Os trechos analisados, portanto, pertencem a Glossário, poema de Narlan Matos; Memórias póstumas de Brás Cubas, romance de Machado de Assis; Tenda dos milagres, romance de Jorge Amado; Quarto de despejo, diário de Carolina Maria de Jesus; Cidade de Deus, romance de Paulo Lins. A partir dessas composições da arte literária, construímos uma via de discussão sobre os meandros inconclusivos da sala de aula.

Keywords