Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG (Mar 2009)
Sou um felizardo: sou órfão
Abstract
Desde que cheguei ao meu juízo, não me lembro de nenhum momento em que eu me tenha sentido tão importante quanto agora. Por que toda essa minha importância? É que meu pai, Peissi, o hazan, morreu no primeiro dia de Schavuot, e eu fiquei órfão. No primeiro dia depois de Pentecostes, começamos a rezar o cadisch, eu e meu irmão Elihu. Foi ele quem me ensinou a dizer a oração pelos mortos.