Acta Cirúrgica Brasileira (Jun 2011)

Thoracotomy versus transhiatal esophageal dissection: which is the best surgical approach to short esophagus? Toracotomia ou dissecção esofágica trans-hiatal: qual a melhor abordagem para o esôfago curto?

  • Thiago Beduschi,
  • André Vicente Bigolin,
  • Leandro Totti Cavazzola

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-86502011000300010
Journal volume & issue
Vol. 26, no. 3
pp. 214 – 219

Abstract

Read online

PURPOSE: To evaluate different approaches performed to obtain a more significant esophageal length. METHODS: An experimental model using 28 cadavers was conceived. Randomized groups: Group A (n=10) underwent laparotomic transhiatal approach; Group B (n=9) which differed from the first in the conduction of a wide phrenotomy and Group C (n=9) esophageal dissection was performed through a left anterolateral thoracotomy. RESULTS: Final length variations for Group A were 2.12cm and 3.29cm and for Group B 3.24 cm and 3.66cm, without and with esophageal traction, respectively. In Group C length gain observed was 3.81 cm. The mediastinal dissections conducted through the hiatus was considered the procedure that produced the better esophageal mobilization, and the association of wide phrenotomy significantly improved the results. CONCLUSION: The mediastinal dissection was the most effective to improving gain in abdominal esophagus. When toracotomy and laparotomy were compared, no significant differences were observed in the outcome.OBJETIVO: Avaliar diferentes procedimentos realizados para obtenção de um ganho mais significativo no comprimento esofágico. MÉTODOS: Um estudo experimental utilizando 28 cadáveres foi realizado. Randomização dos grupos: Grupo A (n=10): Submetido à abordagem laparotômica trans-hiatal; Grupo B (n=9): Diferente do primeiro apenas pela realização de uma frenotomia ampla; e Grupo C (n=9): A dissecção esofágica foi realizada por uma toracotomia anterior esquerda. RESULTADOS: A variação final do comprimento para o Grupo A foi 2,2 cm e 3,29 cm e para o Grupo B 3,24cm e 2,66cm, medidas na ausência e presença de tração esofágica, respectivamente. No Grupo C o ganho de comprimento observado foi de 3,81 cm. A dissecção mediastinal conduzida através do hiato foi considerada o procedimento de melhor mobilização esofágica e a associação de uma ampla frenotomia levou a uma significativa melhora nos resultados. CONCLUSÃO: A dissecção mediastinal foi a mais efetiva para promover o aumento do esôfago abdominal. Quando comparadas toracotomia e laparotomia, nenhuma diferença significativa foi observada no desfecho do estudo.

Keywords