Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Mar 1984)

The role of spleen macrophages in malaria: an ultrastructural study

  • Carlos Eduardo Tosta,
  • Greta Ruiz,
  • Nina Wedderburn

Journal volume & issue
Vol. 17, no. 1
pp. 31 – 36

Abstract

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An electronmicroscopy study of the spleen from mice infected with Plasmodium berghei was carried out to investigate the types ofcells in volved in the removal of parasites from the blood, and the mechanisms by which this occurs. Macrophages, particularly from the red pulp and the marginal zone of the spleen, constituted the most important population of phagocytic cells in the spleen. At the height ofparasitaemia, macrophages in the periphery of the white pulp, especially in the mantle zone of secondary follicles, were also found to participate in phagocytosis, although to a limited extent. Our fingings suggest that phagocytosis of free parasites or parasitized erythrocytes in the spleen is an important mechanism of clearance of parasites from the circulation. Parasites removed from the erythrocytes when these cells cross the interendothelial slits are further phagocytosed by neighbouring macrophages. Evidence is presented suggesting that spleen macrophages may act against the parasite through a process of cytotoxicity.O presente estudo objetivou investigar através de microscopia eletrônica a natureza das células esplênicas envolvidas no processo de retirada do Plasmodium berghei do sangue de camundongos BALB/c infectados e os possíveis mecanismos utilizados. Os macrófagos, particularmente da polpa vermelha e da zona marginal, constituíram a mais importante população de células fagocitárias do baço. No pico da parasitemia, macrófagos da periferia da polpa branca, principalmente da zona do manto dos folículos secundários também participaram do processo de fagocitose. Células reticulares e interdigitais também apresentaram atividade fago- citária, embora em grau limitado. Nossas observações sugerem que a fagocitose de parasitos livres e de eritrócitos parasitados constitui o principal mecanismo de destruição intra-esplênica do plasmódio. Os parasitos podem ser retirados dos eritrócitos quando estes atravessam as pequenas fendas interendoteliais dos sinusóides e são em seguida fagocitados por macrófagos. São apresentadas evidências de que macrófagos esplênicos podem destruir parasitos através de mecanismos de citotoxicidade.

Keywords