Brazilian Neurosurgery (Mar 2007)

Oligodendrogliomas: a genética molecular e o desenvolvimento de estratégia terapêutica adjuvante

  • Clovis Orlando da Fonseca,
  • Juliana de Saldanha da Gama Fischer,
  • Marcos Masini,
  • Débora Futuro,
  • Regina Caetano,
  • Cerli R. Gattass,
  • Thereza Q. Santos

DOI
https://doi.org/10.1055/s-0038-1625503
Journal volume & issue
Vol. 26, no. 01
pp. 08 – 15

Abstract

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A incidência dos oligodendrogliomas tem aumentado provavelmente em razão do progresso na precisão de diagnóstico. Aproximadamente dois terços dos pacientes com a forma mais agressiva, oligodendroglioma anaplásico, mostram resposta substancial à quimioterapia com a associação procarbazina/lomustina/ vincristina (PCV). Entretanto, os resultados da quimioterapia com PCV para oligodendrogliomas anaplásicos recidivados têm sido limitados. A progressão anaplásica dos oligodendrogliomas resulta em grande número de células com ERK/MAPK ativadas. O monoterpeno álcool perílico demonstra atividades quimiopreventiva e quimioterápica em diversos modelos de tumores e sugere-se que estas possam estar associadas com a capacidade de inibir a farnesilação pós-traducional e a sinalização da Ras, assim como a cascata de sinalização por meio da RAF-MEK-ERK. Estudo do nosso grupo observou que pode estar atuando mediante a inibição da fosforilação da extracellular regulated kinase (ERK), uma proteína envolvida na cascata de transdução de sinal através da membrana e proliferação celular induzida pela proteína Ras. Este artigo discute a redução de oligodendroglioma anaplásico recidivado em paciente tratado durante nove meses com álcool perílico por via intranasal.

Keywords