DAPesquisa (Apr 2021)
Somos todas iguais ou somos todas diferentes?
Abstract
A sociedade contemporânea tem muitos padrões a serem seguidos: estéticos, formas de pensar e formas de agir. Pessoas que fogem de tais padrões, muitas vezes são vistas como desencaixadas (BERSELLI; ISAACSSON, 2018) e o ambiente escolar é um dos lugares que mais reforça padrões: estudantes enfileiradas, aprendendo os mesmos conteúdos, buscando as mesmas notas e não podendo dialogar. Práticas cênicas que vão contra o discurso dominante (FORTIN, 2011), são vistas aqui como possíveis potencializadoras de debates acerca das diferenças, promovendo uma revisão de entendimentos acerca da deficiência e eficiência ao colocarem a pessoa como centro das pesquisas a partir de experiências práticas. Com tamanha potencialidade, elas podem estar no ambiente escolar a partir dos anos iniciais, proporcionando práticas e experiências que evidenciem as singularidades de cada pessoa e o respeito por cada corpo.
Keywords