Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Dec 2019)

Diferentes momentos de aplicação de gonadotrofina coriônica equina em protocolo de inseminação artificial em tempo fixo para vacas de leite

  • M.L. Araújo,
  • L.P. Barbosa,
  • C.E.A. Biscarde,
  • C.S. Mendes,
  • M.P. Lents,
  • E.E.G. Pinheiro,
  • C.S. França,
  • R.D.L. Jesus

DOI
https://doi.org/10.1590/1678-4162-10282
Journal volume & issue
Vol. 71, no. 6
pp. 1934 – 1939

Abstract

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RESUMO Avaliaram-se diferentes momentos de aplicação da gonadotrofina coriônica equina (eCG) em protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) para vacas de leite. Foram utilizadas 76 fêmeas, as quais receberam, no dia zero (D0) do protocolo, dispositivos intravaginais de progesterona, sendo esses retirados no D9, e os animais foram, então, distribuídos aleatoriamente em três tratamentos: T1 - aplicação de eCG no momento da retirada dos dispositivos; T2 e T3 - aplicação de eCG 48h e 24h antes da retirada dos dispositivos, respectivamente. No D10 os animais receberam 1mg de GnRH, e a IATF foi realizada 52 horas após a retirada do implante. Não houve diferença (P>0,05) para intervalo entre a retirada do implante à ovulação (72,56±3,92h), o diâmetro do maior folículo no D9 (10,88±1,49mm), o diâmetro do folículo ovulatório (15,15±1,16mm) e do segundo maior folículo (7,49±0,52mm), a taxa de crescimento folicular (1,38±0,04mm/dia), a taxa de ovulação (96,67%), o intervalo entre diâmetro final e inicial do folículo dominante (73,49±3,84h), a área de corpo lúteo (2,27±0,43cm²), a porcentagem de CL no ovário direito (53,00%) e no esquerdo (26,33%) e a taxa de gestação (33,33%). O momento da aplicação da eCG não influenciou na eficiência do protocolo. Recomenda-se a utilização da eCG no momento da retirada do implante por otimização do manejo.

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