Sağlık Akademisi Kastamonu (Oct 2022)

REALIDADE VIRTUAL NO CONTROLE DA DOR DURANTE A FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM COVID-19 INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

  • Juliana Carvalho Schleder,
  • Maurício Zadra Pacheco,
  • Débora Melo Mazzo,
  • Eduardo Manoel De Lara,
  • Elaine Becher Santos,
  • Talita Wassmuth

DOI
https://doi.org/10.25279/sak.1138009
Journal volume & issue
Vol. 7, no. Special Issue
pp. 123 – 124

Abstract

Read online

Introdução: No final do ano de 2019, surgiu na china uma epidemia viral, de rápida disseminação e com alto risco de mortalidade, o vírus em questão é responsável por causar o COVID-19. Aqueles que desenvolvem os sintomas graves da doença, exigem cuidados intensivos por longos períodos. Com isso, esses pacientes podem desenvolver quadros de incapacidade funcional. Por isso a mobilização instituída de forma precoce pelo fisioterapeuta auxilia no tratamento dessas condições, no entanto uma das dificuldades é a falta de adesão dos pacientes por quadros de ansiedade, falta de motivação e dores resultantes desse internamento prolongado. Com intuito de minimizar o impacto desses fatores, inovações tecnológicas como a realidade virtual (RV) podem ser interessantes na melhora do engajamento dos pacientes com o tratamento. Objetivo: Avaliar os efeitos de uma única sessão de RV durante a sedestação à beira leito sobre o nível de dor em pacientes diagnosticados com COVID-19, internados em unidade de terapia intensiva (UTI). Método: Foram incluídos nesse estudo transversal randomizado, pacientes diagnosticados com COVID-19 e internados nas UTIs adulto do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais Wallace Thadeu de Mello e Silva da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HU-UEPG), a pesquisa foi aprovada sob o parecer n° 4.243.198 do Comitê de Ética em Pesquisa. Os pacientes foram divididos em dois grupos: GRV - posicionados em sedestação com os óculos de RV, e GSBL apenas sedestados à beira leito. Foi mensurado o nível de dor com escala visual numérica da dor (EVN) e observação do cuidado crítico (CPOT), antes e após a sedestação, esta etapa da pesquisa foi feita por um pesquisador às cegas. Além disso foram coletadas as informações quanto as medicações analgésicas prescritas. Após isso o paciente era posicionado à beira do leito de acordo com o grupo que fazia parte. Foi convencionado três estímulos verbais dados pelo pesquisador para permanência na posição sentada, na quarta solicitação, posicionava-se o paciente deitado. Neste momento foram recoletados os dados da avaliação inicial pelo avaliador cego. Resultados: A amostra foi constituída por 40 pacientes (GRV n=20 e GSBL n=20). No GRV 40% dos analgésicos prescritos eram opióides e no GSBL 77,78% era desta mesma classe. Inicialmente 75% dos pacientes do GRV apresentavam o sintoma e 45% do GSBL. A mediana da intensidade da dor (EVN) inicialmente no GRV era de [3,0] e após a intervenção era [0,0], já no GSBL era de [1,0] antes da intervenção e no pós [0,0]. Na avaliação da dor pela CPOT, inicialmente no GRV era de [2,0] e após a intervenção era [1,0] já no GSBL era de [1,0] antes da intervenção e no pós [0,0]. Na análise foram encontradas diferenças antes após a intervenção em ambos os grupos (p

Keywords