Revista Interinstitucional Artes de Educar (Mar 2021)

PODE A DIFERENÇA INSISTIR NAS ENTRANHAS DA SUA PRÓPRIA ANIQUILAÇÃO? MULHERES, MANGUES E MOVIMENTOS

  • Rô Aragão Matias,
  • Michele de Freitas Faria de Vasconcelos,
  • Sandra Raquel Santos de Oliveira

DOI
https://doi.org/10.12957/riae.2021.53923
Journal volume & issue
Vol. 7, no. 1
pp. 210 – 231

Abstract

Read online

Esse artigo integra parte dos efeitos de um percurso de extensão e pesquisa que aproximou alunas e professoras do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Sergipe ao Movimento de Marisqueiras de Sergipe (MMS). Uma pesquisa que tinha como ponto de partida a intenção de acompanhar processos de invenção da vida cotidiana de mulheres marisqueiras em Sergipe, conhecendo os modos de vida; desdobrou-se na produção de método-pensamento que coloca em questão nossos gestos capitalísticos-empreendedores, inclusive, gestos de pesquisa. Por meio dessa ressonância, inspirando-nos em procedimentos etnográficos e cartográficos, constituímos, com a pesquisa, um território comum com as águas, o mangue, as marisqueiras e as pesquisadoras na direção de afirmar a singularidade e a singularização da vida de mulheres marisqueiras, mulheres de povos e comunidades tradicionais.

Keywords