Agro@mbiente On-line (Jul 2015)

Crescimento e trocas gasosas de plantas de feijão-caupi sob irrigação salina e doses de potássio

  • Stella Silva Prazeres,
  • Claudivan Feitosa de Lacerda,
  • Francisca Edineide Lima Barbosa,
  • Aiala Vieria Amorim,
  • Isabel Cristina da Silva Araujo,
  • Lourival Ferreira Cavalcante

DOI
https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v9i2.2161
Journal volume & issue
Vol. 9, no. 2

Abstract

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A intensidade do estresse causado pela salinidade nas culturas irá depender, principalmente, do nível de tolerância da espécie ou cultivar e das estratégias de manejo utilizadas. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento e as respostas fisiológicas de duas cultivares de feijão-caupi, irrigadas com água salina e submetidas a diferentes níveis de potássio, em condições de ambiente protegido. Foram utilizadas sementes das cultivares CE 790 e CE 104, as quais foram submetidas a níveis crescentes de salinidade, utilizando-se água de irrigação com condutividade elétrica (CEa) de 0,8; 2,2; 3,6 e 5,0 dS m-1 e doses crescentes de potássio (K) na forma de KCl (0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 g por vaso KCl). Aos 47 e aos 55 dias após o plantio (DAP) foram realizadas leituras das trocas gasosas foliares e de crescimento das plantas (comprimento da haste principal, diâmetro do caule e matéria seca total), respectivamente. O aumento da salinidade da água de irrigação reduziu o comprimento da haste principal, diâmetro do caule e matéria seca total, em ambas as cultivares. As maiores doses de potássio em conjunto com a salinidade proporcionaram efeito depressivo no crescimento da haste principal e na condutância estomática, em comparação ao efeito isolado da salinidade, sendo um indicativo da intensificação dos efeitos osmóticos. A existência de interações entre salinidade e potássio é um indicativo de que a dose ótima desse nutriente depende da salinidade na zona radicular das plantas, sendo uma informação importante para o manejo de cultivos em ambientes salinos.

Keywords