Psicologia & Sociedade (Aug 2004)

O nome, a coisa... e o currículo: perversos motes da perigosa glosa neo-centralista radical The name, the thing... and the curriculum: preverse mottos of the dangerous radical neo-central explanation

  • João M. Paraskeva

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-71822004000200012
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 2
pp. 101 – 113

Abstract

Read online

Com base nos pensamentos radicais críticos de Michael Moore (2001) e José Saramago (2003) - entre outros - para quem as relações de concubinato entre os Estados e os grupos económicos têm promovido uma plataforma democrática redutora e - por isso - suicida, avançamos neste artigo com uma proposta de análise, não só em torno das nefastas implicações de alguns dos recortes do 'pervertido' modelo democrático ocidental - no qual a lógica mercantilista tem sistematicamente vilipendiado as esferas política e cultural - tanto na escolarização, em geral, quanto no currículo, em particular, processos políticos que deveriam ser inequivocamente tratados como um bem público, como também sobre as profundas contradições bem latentes na própria medula do fervor mercantilista.Based on the radical and critical thoughts of Micheal Moore (2001) and Jose Saramago (2003) - among others - for who the concubinage relationships between the States and the economic groups have promoted a reductive democratic platform and - for that - suicidal, this article proceeds with a proposal to analize, not merely around infamous implications of some cut outs of the "perverted" western democratic model - in which merchantile logic has systematically debased political and cultural spheres - as in schooling, in general, as much as in the curriculum, in particular, political processes that should be unmistakably treated as public property, as also on the profound disguised contradictions in the own marrow of merchantilistic endeavor.

Keywords