Pubvet (Jul 2018)

Osteopatia craniomandibular canina: Revisão

  • Nathalia das Graças Dorneles Coelho,
  • Paula Costa de Oliveira Pinto,
  • Breno Curty Barbosa,
  • Fernanda dos Santos Alves,
  • Daniela Bastos de Souza Karam Rosa,
  • Angélica da Costa Ferreira de Souza,
  • Paloma Helena Sanches da Silva,
  • Sóstenes Apolo Correia Marcelino,
  • Anelise Carvalho Nepomuceno,
  • Renato Cesar Sacchetto Torres

DOI
https://doi.org/10.31533/pubvet.v12n7a132.1-8
Journal volume & issue
Vol. 12, no. 7
pp. 1 – 8

Abstract

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A osteopatia crânio mandibular (OCM) é uma afecção óssea rara de caráter degenerativo, osteopetrótico, autolimitante, não neoplásico, sem predileção sexual, que acomete cães na fase pré-púbere. As raças mais predispostas são as Terries em destaque para o West Highland White Terrier. Os sinais clínicos são variáveis dependendo dos ossos alterados e do grau de acometimento. Dentre os mais comuns estão febre, dor ao abrir a boca, aumento de volume da mandíbula, hiporexia e sialorreia. Os ossos do crânio são os mais acometidos, em especial, os mandibulares, os das articulações temporomandibulares e as bulas timpânicas. O diagnóstico se baseia nos achados clínicos, radiográficos e histopatológicos. As alterações radiográficas mais comuns são aumento da radiopacidade e volume das mandíbulas e das bulas timpânicas. O tratamento é sintomático, tendo como ponto principal o controle de dor e suporte nutricional. O prognóstico é heterogêneo. Os pacientes podem passar pela remissão completa da afecção ou serem submetidos à eutanásia por anquilose da articulação temporomandibular.

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