Revista Brasileira de Fruticultura (Mar 2013)
An overview on the Brazilian orange juice production chain Uma visão da produção brasileira de suco de laranja
Abstract
Brazil is the world's largest producer of oranges and uses more than 70% of the harvested fruits in the production of juices. The amount of processed orange is growing about 10% per year, confirming the trend of the Brazilian citrus for juice production. This research aimed to investigate the Brazilian orange juice production chain from 2005 to 2009. Data from the amount of frozen juice produced and exported, international price of orange juice, and intermediate transactions were assessed in order to make possible selection of all interveners involved in the chain. The study using the Social Network Analysis (SNA) showed that the densest relationships in the network are from exporters to importers and from orange growers to the orange processing industry. No difference was found in the values of the network geodesic distance or the clustering coefficients from 2005 to 2009. The degree of centrality increased steadily throughout the years indicating that the processing industry attempts to minimize the risks by centralizing the actions. A decrease in export of orange juice from 2007 (2.07 10(6) t) to 2008 (2.05 10(6) t) was found, probably due to the world's financial crisis with recovery in 2009. Since 2004, there has been an increase of nearly 10% per year in the market preference of concentrate juice (OFCJ) when compared to the "not from concentrated" juice (NFC). Nowadays the NFC market represents nearly 50% of all Brazilian export which impacted in the logistic distribution and transportation issues.O Brasil é o maior produtor de laranjas no mundo e utiliza mais de 70% das frutas que produz na fabricação de suco. A proporção de laranjas processadas vem crescendo cerca de 10% ao ano, confirmando a tendência da citricultura brasileira para a produção de suco. O objetivo deste trabalho foi apresentar uma visão geral sobre a cadeia de produção de suco de laranja brasileiro por meio da análise de rede social a partir de 2005 a 2009. Os dados de volume de suco congelado produzido e exportado, o preço internacional do suco de laranja e as transações intermediárias foram avaliados a fim de tornar possível a matriz de todos os intervenientes na cadeia. O estudo, utilizando a Análise de Redes Sociais (ARS) mostrou que as relações mais densas na rede são as de exportadores para importadores e produtores de laranja para a empresa de processamento. Não houve diferença nos valores da distância geodésica ou coeficientes de agrupamento da rede, de 2005 a 2009. O grau de centralidade aumentou de forma constante ao longo dos anos, indicando que a indústria de processamento tenta minimizar os riscos através da centralização das ações. A exportação de suco de laranja diminuiu de 2007 (2,07 10(6) t) para 2008 (2,05 10(6) t), provavelmente devido à crise financeira mundial, recuperando em 2009. Desde 2004, houve um aumento de quase 10% ao ano na preferência do mercado a partir do suco concentrado (OFCJ) para o "não concentrado" suco (NFC). Hoje, o mercado de NFC representa quase 50% de toda a exportação brasileira, o que impactou na distribuição logística e nas questões de transporte.
