Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (Aug 2009)

Brazilian experience using high-dose sequential therapy (HDS) followed by autologous hematopoietic stem cell transplantation (ASCT) for malignant lymphomas Experiência brasileira utilizando terapia sequencial de alta dose seguido de transplante autólogo de célula-tronco hematopoética para linfomas malignos

  • Cármino A. de Souza,
  • Kátia B. B. Pagnano,
  • Irene Lorand-Metze,
  • Eliana C. M. Miranda,
  • Renata Baldissera,
  • Francisco J. P. Aranha,
  • Afonso C. Vigorito,
  • Bruno K. L. Duarte

DOI
https://doi.org/10.1590/S1516-84842009000800004
Journal volume & issue
Vol. 31
pp. 9 – 14

Abstract

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Using the overall survival (OS), disease free survival (DFS) and progression free survival (PFS), as well as associated toxicity, the purpose of this work was to evaluate the effectiveness of HDS followed by ASCT as salvage therapy. A retrospective analysis was performed of 106 patients with high grade non-Hodgkin lymphoma receiving HDS followed by ASCT, between 1998 and 2006. Median age was 45 years (Range: 8-65), with 66 (62%) men. Histopathological classification was: 78% DLBCL patients, 12% T and anaplastic and 9% Mantle cell lymphomas; 87% had B cell and 12% T cell lymphomas; 83% were stage III-IV (Ann Arbor Staging), 63% had B symptoms, 32% had bone marrow involvement, 62% bulky disease and 42% high-intermediate or high risk IPI. After HDCY, 9 patients died, 7 from toxicity and 2 from sepsis. Eighty patients underwent ASCT, 47% were in complete remission (CR) and 15% died, all from toxicity. Their OS was 45% over 8 years. During the follow-up, another 35 patients died [4 CR, 1 partial response (PR), 2 relapsed disease (RD) and 28 disease progression (DP)], 11 (31%) had not performed ASCT. OS was 37%; DFS was 49% and PFS 28%. OS by diagnosis was 42% for DLBCL, 40% for T-cell (8 y) and 20% for Mantle Cell (6 y) (P=NS). OS by B symptom patients was 22% vs. 58% (P=0.002) and PFS was 23% vs. 37% (P=0.03). Patients who achieved CR after HDCY (38) had significantly better OS and PFS (38% and 17%) than patients who remained in DP (PA proposta deste trabalho foi avaliar a eficácia da HDS seguida do transplante autólogo como terapia de salvamento através da sobrevida global, livre de doença e livre de progressão bem como sua toxicidade. Realizou-se estudo retrospectivo com 106 pacientes com LNH de alto grau de malignidade entre 1998 e 2006. A mediana de idade foi 45 anos (8-65); 62% homens; DLBCL, 78%; 12%, T e anaplásico e 9%, linfoma da zona do manto; 87%, células B; 83% estádios III-IV; 63% com sintomas B; 32% com infiltração da medula óssea ao diagnóstico; 62% com grande massa e 42% com IPI de alto risco ou intermediário. Após alta dose de ciclofosfamida (HDCY), nove pacientes faleceram. Oitenta pacientes realizaram o transplante, sendo que 47% estavam em RC e 15% faleceram devido à toxicidade. A sobrevida global foi de 45% em oito anos para estes pacientes. Trinta e cinco pacientes não realizaram o transplante por causas diversas. Sobrevida global para todos os pacientes foi de 42%, DLBCL, 40%; T-cell, 40% e zona do manto, 20% (P=NS). Pacientes que obtiveram RC após HDCY tiveram melhor sobrevida global e livre de progressão (38% e 17%, respectivamente) do que os que permaneceram em PD (P<0.0001). O modelo de Cox resultou que o número de linhas terapêuticas antes da HDCY (RR 1.41 IC 95%: 1.04-1.90, P=0.02) e PD antes da HDCY (RR 2.70, IC 95%: 1.49-4.91, P<0.001) e após HDCY (RR 5.38, IC 95%: 2.93-9.87, P<0.0001). Nosso estudo sugere que HDS é um método eficiente de tratamento para melhorar o status e reduzir a massa tumoral. Em relação à toxicidade, é factível, especialmente em pacientes de prognóstico ruim

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