Cães e gatos podem sofrer estresse agudo durante atendimento clínico veterinário. Como consequência, o exame clínico do paciente pode ser prejudicado, e alguns exames complementares podem sofrer influência do estresse e apresentarem alterações, com prejuízo à sua interpretação. Além disso, a geração do estresse pode reduzir a frequência com que os pets são levados à consulta veterinária e a aderência do tutor ao tratamento. Além disso, aumenta o risco de acidentes, como mordidas e arranhões, e o animal é condicionado de forma negativa. Por este motivo é importante conhecer a linguagem corporal de cães e gatos na rotina clínica, saber interpretá-los de acordo com a situação, e saber como agir diante delas. O preparo do ambiente para receber os animais de forma mais amigável também é essencial para reduzir o nível de estresse de cães e gatos em atendimento veterinário. Logo, objetivou-se com este estudo realizar uma revisão de literatura sobre as técnicas para redução do estresse no atendimento clínico de cães e gatos.