Brazilian Journal of Oceanography (Sep 2006)

Deep-sea shrimps (Decapoda: Aristeidae): new targets of the deep-water trawling fishery in Brazil

  • Paulo Ricardo Pezzuto,
  • José Angel Alvarez Perez,
  • Roberto Wahrlich

DOI
https://doi.org/10.1590/S1679-87592006000200003
Journal volume & issue
Vol. 54, no. 2-3
pp. 123 – 134

Abstract

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Following the recent expansion of the Brazilian fishery to slope fishing grounds, a new directed trawl fishery for aristeid shrimps emerged since mid 2002. Aristaeopsis edwardsiana has been the main component of the catches attaining 88.4% of total shrimp production. Aristaeomorpha foliacea and Aristeus antillensis have composed significantly smaller fractions of the landings (9.8 % and 1.8 % respectively). Two main grounds were located in the southeastern region (ca. 19º - 25ºS) and one in the northern border of the Brazilian EEZ (ca. 4º30' - 5ºN). Catches have been extremely concentrated between the 700 and 750 m isobaths. Mean catch rates of A. edwardsiana oscillated between 6.5 and 9.7 kg.h-1. The other species have been caught at considerably lower rates (0.1 - 0.6 kg.h-1 and 0.1 - 1.3 kg.h-1, respectively). A seasonal pattern in A. edwardsiana catches is suggested, with maximum values obtained between July and December. While largely directed to the shrimps, incidental catches of the royal crab (Chaceon ramosae) attained, on average, 22 % of the total landings.Seguindo a recente expansão da pesca brasileira para o talude continental, uma nova pescaria de camarões da família Aristeidae tem se desenvolvido desde meados de 2002. O camarão "carabineiro", Aristaeopsis edwardsiana, é o principal componente das capturas, alcançando 88,4 % da produção total de camarões. Os camarões "moruno", Aristaeomorpha foliacea e "alistado", Aristeus antillensis, compõem frações menores das descargas (9,8 % e 1,8 % respectivamente). Duas áreas principais de pesca foram descobertas na região Sudeste do Brasil (19º - 25ºS) e uma no limite setentrional da ZEE do país (4º - 5ºN). As capturas estiveram concentradas entre as isóbatas de 700 e 750 m. As taxas médias de captura de A. edwardsiana flutuaram entre 6,5 e 9,7 kg.h-1. As outras espécies foram capturadas em taxas consideravelmente menores (0,1 - 0,6 kg.h-1 e 0,1 - 1,3 kg.h-1, respectivamente). Sugere-se uma sazonalidade nas capturas de A. edwardsiana, com valores máximos entre julho e dezembro. Apesar do direcionamento aos camarões, capturas incidentais do caranguejo-real (Chaceon ramosae) alcançaram uma média de 22 % das descargas totais.

Keywords