Professora-adjunta de Métodos Quantitativos Aplicados na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve (ESGHT-UAlg). É licenciada em Engenharia de Sistemas Decisionais pelo ISMA-COCITE e pós-graduada em Gestão Financeira pela UAlg e em Direção Estratégica e e-Business pela Universidade de Huelva. Possui mestrado em Estatística e Gestão de Informação pelo ISEGI-Universidade Nova de Lisboa e doutoramento europeu em Gestão e Economia de Pequenas e Médias Empresas pela Universidade de Huelva, que distinguiu a sua tese com a atribuição do Premio Extraordinario de Doctorado
Doutorada e mestre em Estudos Anglo-Portugueses pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (UNL). É professora-adjunta na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve. É membro integrado do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, colaboradora do Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies da UNL e membro do Grupo de Pesquisa Turismo, Espaço e Urbanidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É coeditora da revista Dos Algarves: A Multidisciplinar e-Journal, desde 2007.
Neste estudo reúnem-se dados sobre a mobilidade de um grupo de estudantes do ensino superior público português com o objetivo de compreender como estes jovens perspetivam o seu futuro profissional e a hipótese de mobilidade internacional laboral e académica, numa época de crise económica e social. A partir dos dados de um inquérito por questionário aplicado a 425 estudantes da Universidade do Algarve, em 2016, analisa-se a sua predisposição para a mobilidade em função das suas perspetivas profissionais, caraterísticas demográficas e competências linguísticas. Os resultados mostram que a maioria (69.6%) dos inquiridos considera a hipótese de vir a trabalhar no estrangeiro e que esta intenção é motivada pela descrença de vir a alcançar, em Portugal, um trabalho que proporcione estabilidade e segurança, boas condições remuneratórias e prestígio social. Enquanto a possibilidade de efetuar uma experiência académica internacional, considerada por 60.7% dos estudantes, não apresenta associação com a autoavaliação benevolente dos conhecimentos linguísticos, no caso da mobilidade laboral verifica-se que esta predisposição é maior entre aqueles que expressam uma maior confiança no seu domínio da língua inglesa.