Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (Jul 2018)
Degree of tinnitus improvement with stapes surgery – a review
Abstract
Introduction: Otospongiosis is temporal bone osteodystrophy, characterized by disordered bone resorption and neoformation in genetically predisposed individuals. Clinically, otospongiosis is characterized by progressive conductive and/or mixed hearing loss and by tinnitus. Objective: A review of the last two decades of publications that report the degree of tinnitus improvement with stapes surgery. Methods: 125 articles published in the last 20 years mentioning the relationship between otosclerosis and tinnitus. Literature has always shown that the hearing improvement after stapes surgery was the main result sought and found. However, recent articles has reinforced the need for surgery for the tinnitus improvement. The ideal time to assess tinnitus through different scales is in the sixth month post-operative. The estimated average hearing improvement is 93% and tinnitus is 85.52%. Results: Summaries of 12 articles were reviewed which fulfilled the search criteria of the survey, and 8 studies were included in the study according the selection criteria. This studies investigating the degree of tinnitus improvement with stapes surgery, using different scales as: tinnitus functional index, visual analog scale, tinnitus functional index and visual analog scale, visual analog scale and “questionnaire asking about tinnitus”, Newman's method and Tinnitus Score Advocated by the Japan Audiological Society. The total of the samples of the evaluated articles was of 254 participants. Conclusion: We conclude that stapes surgery is effective for the treatment of tinnitus (average improvement is 85.52%), and hearing loss (average improvement is 93%). When deciding about the surgical indication in patients with otosclerosis, the presence and level tinnitus should be considered as well as the level of hearing. Resumo: Introdução: A otosclerose é uma osteodistrofia do osso temporal, caracterizada pela reabsorção e neoformação óssea desordenadas em indivíduos geneticamente predispostos. Clinicamente, a otosclerose é caracterizada por perda auditiva progressiva condutiva e/ou mista e por zumbido. Objetivo: Uma revisão das últimas duas décadas de publicações que relatam o grau de melhora do zumbido com a estapedectomia Método: Foram analisados 125 artigos publicados nos últimos 20 anos que mencionavam a relação entre otosclerose e zumbido. A literatura sempre mostrou a melhoria auditiva como principal objetivo e resultado da estapedectomia. No entanto, artigos recentes reforçaram a necessidade de cirurgia para a melhoria do zumbido. O momento ideal para avaliar o zumbido através de diferentes escalas é no sexto mês pós-operatório. A melhoria auditiva média estimada é de 93% e a do zumbido, de 85,52%. Resultados: Foram revisados resumos de 12 artigos que preencheram os critérios de pesquisa, sendo incluídos no estudo 8 artigos de acordo com os critérios de seleção. Este estudo investiga o grau de melhora do zumbido com a estapedectomia, utilizando diferentes escalas: tinnitus functional index, escala visual analógica, tinnitus functional index e escala visual analógica, escala visual analógica e “questionário sobre o zumbido”, método de Newman e o Tinnitus Score Advocated, da Sociedade Audiológica do Japão (Japan Audiological Society). O total das amostras dos artigos avaliados foi de 254 participantes. Conclusão: Concluímos que a estapedectomia é bastante eficaz no tratamento do zumbido (melhora média de 85,52%) e perda auditiva (melhora média de 93%). Ao decidir sobre a indicação cirúrgica em pacientes com otosclerose, a presença e o nível de zumbido devem ser considerados, assim como o nível de audição. Keywords: Otosclerosis, Tinnitus, Stapes surgery, Palavras-chave: Otosclerose, Zumbido, Estapedectomia