Educação & Sociedade (Jun 2011)

Reflexões sobre as políticas de dicionários do governo Brasileiro para alunos de alfabetização

  • Janina Antonioli

DOI
https://doi.org/10.1590/S0101-73302011000200017
Journal volume & issue
Vol. 32, no. 115
pp. 549 – 563

Abstract

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Este artigo tem o propósito de fazer uma reflexão sobre as políticas de adoção de dicionários escolares para as séries iniciais, com especial atenção ao Primeiro Ciclo. Considerando aspectos da abordagem do letramento, triangularam-se dados entre documentos oficiais do MEC, as exigências da licitação para adoção de dicionários e as necessidades dos estudantes desse momento de escolarização. Observam-se, na composição de um dicionário, elementos estruturais - a macro, a micro e a medioestrutura - que, quanto mais claros forem na sua concepção, melhor atenderão aos usuários. O dicionário deve estar de acordo com os propósitos do MEC e com as necessidades do aluno de séries iniciais, e, para isso, precisa de componentes estruturais claros que atendam tais demandas. O estudo que segue não encontra evidências de que as exigências licitadas sobre o material léxico garantam a qualidade e a funcionalidade da obra em sala de aula.

Keywords