Este trabalho propõe uma metodologia de compostagem doméstica em que se utilizam materiais de baixo custo e não há mistura dos resíduos. Testaram-se três recipientes (45, 70 e 135L) com os resíduos estruturantes (RE): grama, poda e serragem. Restos de alimentos foram inseridos em camadas sendo recobertos pelos RE. Nos testes, incluíram-se unidades-controle sem a presença de ME. As variáveis foram: temperatura, pH, condutividade elétrica, carbono orgânico, nitrogênio total e C/N. Verificou-se que, em 300 dias, a massa total adquiriu qualidade homogênea e satisfatória. Com 90 dias, a região de fundo já se encontrava decomposta e sem odor. O melhor recipiente, em termos operacionais, foi o de 70L; no entanto, o de 135L obteve melhores resultados de temperatura. Serragem e poda foram os RE mais viáveis quanto à qualidade final e operação. A redução mínima do volume de resíduos atingida foi de 83% ao final do tratamento, portanto este método contribui para a gestão de resíduos sólidos municipais como alternativa para resíduos enviados a aterros sanitários ou lixões.