Anais da Academia Brasileira de Ciências (Dec 2009)

Plant-derived antimalarial agents: new leads and efficient phythomedicines. Part I. Alkaloids

  • Alaíde B. Oliveira,
  • Maria Fâni Dolabela,
  • Fernão C. Braga,
  • Rose L.R.P. Jácome,
  • Fernando P. Varotti,
  • Marinete M. Póvoa

DOI
https://doi.org/10.1590/S0001-37652009000400011
Journal volume & issue
Vol. 81, no. 4
pp. 715 – 740

Abstract

Read online

Malaria remains one of the most serious world health problem and the major cause of mortality and morbidity in the endemic regions. Brazil is among the 30 high-burden countries and most of the cases occur in the Legal Amazonian Region. New chemotherapeutical agents are needed for the treatment of malaria. Many plant species are used in traditional medicines of malarious countries and a relatively few number of these have been investigated for evaluation of their antimalarial effect. Still lower is the number of those that have had the active natural compounds isolated and the toxicity determined. This area is, then, of great research interest. discovery project of antimalarial natural products from plants traditionally used to treat malaria must include in vitro and in vivo assays as well as bioguided isolation of active compounds. The final products would be antimalarial chemical entities, potential new drugs or templates for new drugs development, and/or standardized antimalarial extracts which are required for pre-clinical and clinical studies when the aim is the development of effective and safe phythomedicines. This review discusses these two approaches, presents briefly the screening methodologies for evaluation of antimalarial activity and focuses the activity of alkaloids belonging to different structural classes as well as its importance as new antimalarial drugs or leads and chemical markers for phytomedicines.A malária ainda é um dos mais sérios problemas de saúde pública e a principal causa de mortalidade e morbidade nas regiões endêmicas. O Brasil está entre os 30 países com maior incidência de malária e a maior parte dos casos ocorre na Amazônia Legal. Novos agentes terapêuticos são necessários para o tratamento da malária. Muitas espécies vegetais são utilizadas na medicina tradicional de vários países endêmicos mas é relativamente reduzido o número daquelas que já foram investigadas quanto à sua atividade antimalárica. Menor ainda é o número de espécies das quais foram isoladas substâncias ativas e tiveram sua toxidade determinada. Esta área de pesquisa é, portanto, de alta relevância. Um projeto de descoberta de produtos naturais antimaláricos a partir de plantas de uso tradicional deve incluir ensaios in vitro e in vivo bem como o isolamento biomonitorado de substâncias ativas. Os produtos finais serão substâncias naturais antimaláricas, potenciais fármacos ou protótipos para o desenvolvimento de novos fármacos, e/ou extratos padronizados, com atividade antimalárica, os quais são necessários para estudos pré-clínicos e clínicos quando o objetivo é o desenvolvimento de fitoterápicos (fitomedicamentos) eficazes e seguros. A presente revisão discute estas duas abordagens, apresenta resumidamente as metodologias de bioensaios para avaliação de atividade antimalárica e focaliza a atividade de alcalóides pertencentes a diferentes classes estruturais bem como sua importância como fármacos ou protótipos e como marcadores químicos de fitoterápicos.

Keywords