Brazilian Journal of Psychiatry (Dec 2008)

Nicotine use in patients with schizophrenia evaluated by the Fagerström Tolerance Questionnaire: a descriptive analysis from a Brazilian sample O uso de nicotina em pacientes com esquizofrenia avaliado pelo Questionário de Tolerância de Fagerström: uma análise descritiva em uma amostra brasileira

  • Leonardo Chaves,
  • Itiro Shirakawa

DOI
https://doi.org/10.1590/S1516-44462008000400009
Journal volume & issue
Vol. 30, no. 4
pp. 350 – 352

Abstract

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OBJECTIVE: This is a descriptive study to determine smoking prevalence rates in a convenience sample of patients with schizophrenia and to describe clinical/demographic variables for nicotine use in this population. METHOD: Patients with schizophrenia were consecutively invited to answer a standard clinical/demographic questionnaire and a questionnaire on smoking habits (Fagerstrom Tolerance Questionnaire). RESULTS: Eighty-three patients were interviewed. The smoking rate was 57.8% (n = 48). Male (68.8%) patients smoked more than females did (31.3%; p = 0.081). Compared to patients who smoked at the time of disease onset, those who only started smoking after disease onset had a lower mean age at the time of disease onset [24 years old (SD = ± 6.8) vs.19 years old (SD = ± 3.9; p = 0.041)]. Patients who preferred high-nicotine content cigarettes (p 8). CONCLUSIONS: Patients with schizophrenia in our convenience sample smoked in a higher rate compared to the general population in Brazil. Smoking patients were heavy smokers evaluated by the Fagerstrom Tolerance Questionnaire.OBJETIVO: Este é um estudo descritivo para determinar os índices de prevalência de tabagismo em uma amostra de conveniência de pacientes com esquizofrenia e para descrever variáveis clínicas/demográficas para o uso de nicotina nesta população. MÉTODO: Pacientes com esquizofrenia foram convidados de forma consecutiva a responder a um questionário clínico/demográfico padrão e a um questionário sobre tabagismo (Questionário de Tolerância de Fagerstrom). RESULTADOS: Oitenta e três pacientes foram entrevistados. O índice de tabagismo foi de 57,8% (n = 48). Pacientes masculinos (68,8%) fumaram mais do que os femininos (31,3%; p = 0,081). Em comparação com pacientes que fumavam no momento do início da doença, aqueles que somente começaram a fumar após o início da doença tiveram uma idade média de começo da doença menor [24 anos de idade (DP = ± 6,8) vs.19 anos de idade (DP = ± 3,9; p = 0,041)]. Pacientes que preferiam cigarros com alto conteúdo de nicotina (p 8). CONCLUSÕES: Os pacientes com esquizofrenia em nossa amostra de conveniência tiveram índices mais elevados de tabagismo em comparação com a população geral do Brasil. Pacientes fumadores eram fumadores pesados segundo a avaliação do Questionário de Tolerância de Fagerstrom.

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