Planta Daninha (Jun 2010)

Interferência de plantas daninhas na cultura do quiabo Weed interference in okra crop

  • J.B. Santos,
  • T.P. Silveira,
  • P.S. Coelho,
  • O.G. Costa,
  • P.M. Matta,
  • M.B. Silva,
  • A.P. Drumond Neto

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-83582010000200004
Journal volume & issue
Vol. 28, no. 2
pp. 255 – 262

Abstract

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Objetivou-se com este trabalho avaliar os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do quiabo (Abelmoschus esculentus) na região do Médio Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. O experimento foi conduzido em campo, entre maio e outubro de 2007. Utilizaram-se sementes do quiabo Santa Cruz-47, semeadas no espaçamento de 0,25 x 1 m. Foram estabelecidos diferentes períodos de controle das plantas daninhas na cultura, variando entre zero e 120 dias após a emergência (DAE). Foram avaliados 12 tratamentos, correspondendo a diferentes períodos de controle das plantas daninhas na cultura: capina após a emergência a partir dos 20, 40, 60, 80 e 100 dias; capina após a emergência até os 20, 40, 60, 80 e 100 dias; além de duas testemunhas com capina, ou não capinadas, ambas por 120 dias. Determinou-se o número de frutos por planta e o rendimento (produtividade), bem como os valores em dias para período anterior à interferência (PAI), período crítico de prevenção da interferência (PCPI) e período total de prevenção da interferência (PTPI), considerando 5% de perdas. A partir das espécies encontradas na área experimental, avaliou-se também, em vasos, isoladamente ou em competição com o quiabeiro, a capacidade competitiva das principais plantas daninhas. Com base nos resultados, verificou-se que o PAI estimado foi de 25 DAE, indicando a época de início das capinas. Para o PCPI, o período observado foi de 75 dias, indicando PTPI de 100 DAE. Entre as plantas daninhas presentes, Eleusine indica apresentou maior capacidade competitiva sobre a cultura.An experiment was carried out under field conditions in Médio Vale do Rio Doce-MG, from May to October, 2007, to establish periods of weed interference in Abelmoschus esculentus crop. 'Santa Cruz-47' seeds were sown in a 0.25 x 1.0 m spacing, and weed control times varied from 0 to 120 days after emergence (DAE). Number of fruit per plant and yield as well as values in days for Period Previous to Interference (PPI), Critical Prevention Period of Interference (CPPI) and Total Period of Interference Prevention (TPIP) were determined, considering 5% loss. Plants from the species studied were placed in the plots, isolated or in competition with A. esculentus, aiming to to evaluate the competitive capacity of the main weeds. Area, number of leaves and plant height of A. esculentus were evaluated.Yield and number of fruit presented a similar behavior. The estimated PPI was 25 days, indicating when to start weed control. The CPPI observed was 75 days, indicating 100 days for TPIP. Among the weeds evaluated, Eleusine indica showed the highest competitive capacity against the the crop.

Keywords