Boletim Goiano de Geografia (Jan 2014)

CENTRALIDADE E CIDADES MÉDIAS: O SETOR DE SÁUDE EM MONTES CLAROS/MG

  • Iara Soares de França,
  • Beatriz Ribeiro Soares

DOI
https://doi.org/10.5216/bgg.v34i1.29311
Journal volume & issue
Vol. 34, no. 1
pp. 1 – 15

Abstract

Read online

As cidades médias passaram a despertar a atenção dos geógrafos brasileiros após a década de 1970 em estudos que abordavam as redes urbanas regionais, o padrão econômico, dentre outras características. Os primeiros estudos sobre cidades médias brasileiras estavam baseados no tamanho populacional para identificar quais seriam essas cidades. Por exemplo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica como cidades médias os centros urbanos que possuem população entre 100 e 500 mil habitantes. Todavia, os estudos de autores como Amorim Filho, Bueno e Abreu (1982), Soares (1999), Sposito (2001) e Pereira e Lemos (2004) chamam a atenção para a necessidade de incorporação de outras variáveis nos estudos sobre as cidades médias, como a posição e importância na região na qual se encontram inseridas, as relações interurbanas e intra- urbanas, a sua especialização e diversificação econômica, além da centralidade, entre outras. Montes Claros, cidade média do norte de Minas Gerais, possui características que a colocam numa posição de centro regional que comanda as áreas do seu entorno e os municípios com menor diversidade de funções. Nesse sentido, este artigo analisa a centralidade que esta cidade média exerce nos municípios do seu entorno considerando o setor de saúde.

Keywords