Acta Cirúrgica Brasileira (Jun 2012)

Non-cancerous prognostic factors of hepatocellular carcinoma after liver transplantation Fatores prognósticos não oncológicos no carcinoma hepatocelular tratado com transplante hepático

  • Thales Paulo Batista,
  • Luiz Eduardo Correia Miranda,
  • Bernardo David Sabat,
  • Paulo Sérgio Vieira de Melo,
  • Olival Cirilo Lucena da Fonseca Neto,
  • Américo Gusmão Amorim,
  • Cláudio Moura Lacerda

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-86502012000600007
Journal volume & issue
Vol. 27, no. 6
pp. 396 – 403

Abstract

Read online

PURPOSE: To explore non-cancerous factors that may be related with medium-term survival (24 months) after liver transplantation (LT) in this data from northeast Brazil. METHODS: A cross-sectional study was carried out in patients who underwent deceased-donor orthotopic LT because hepatocellular carcinoma (HCC) at the University of Pernambuco, Brazil. Non-cancerous factors (i.e.: donor-, receptor-, surgery- and center-related variables) were explored as prognostic factors of medium-term survival using univariate and multivariate approachs. RESULTS: Sixty-one patients were included for analysis. Their three, six, 12 and 24-month overall cumulative survivals were 88.5%, 80.3%, 73.8% and 65.6%, respectively. Our univariate analysis identified red blood cell transfusion (Exp[b]=1.26; pOBJETIVO: Explorar fatores prognósticos não oncológicos para a sobrevivência de médio prazo (24 meses) de portadores de carcinoma hepatocelular tratados com transplante hepático. MÉTODOS: Estudo de corte incluindo pacientes submetidos a transplante ortotópico de fígado (doador-cadáver) pelo Serviço de Cirurgia Geral e Transplante Hepático da Universidade de Pernambuco, UPE. Exploraram-se variáveis relacionadas ao doador, receptor, procedimento cirúrgico e serviço transplantador, como potenciais fatores prognósticos para a sobrevivência de médio prazo dos transplantados, aplicando-se análise uni e multivariada. RESULTADOS: Sessenta e um pacientes foram incluídos para análise. A sobrevivência cumulativa de três, seis, 12 e 24 meses observada foi de 88,5%, 80,3%, 73,8% e 65,6%, respectivamente. Por análise univariada, identificou-se a transfusão de hemácias (Exp[b]=1,26; p<0,01) e técnica cirúrgica empregada (84,6% vs. 51,4%, p<0,01; respectivamente, piggyback vs. convencional) como estatisticamente relacionadas à sobrevivência dos pacientes estudados. Por análise multivariada, confirmou-se a técnica empregada como fator prognóstico independente. CONCLUSÃO: A técnica cirúrgica piggyback se relacionou a melhor sobrevivência de médio prazo de pacientes com carcinoma hepatocelular após transplante de fígado nesta casuística do nordeste Brasileiro.

Keywords