Epidemiologia e Serviços de Saúde (Dec 2019)

Experiência do Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses no Ceará em 2017: avanços e desafios

  • Luciano Pamplona de Góes Cavalcanti,
  • Kiliana Nogueira Farias da Escóssia,
  • Adriana Rocha Simião,
  • Pâmela Maria Costa Linhares,
  • Antônio Afonso Bezerra Lima,
  • Kilma Wanderley Lopes,
  • Deborah Nunes de Melo Braga,
  • Izabel Leticia Cavalcante Ramalho,
  • Leda Maria Simões Mello,
  • Regina Lúcia Sousa do Vale,
  • Francisca Kalline de Almeida Barreto,
  • Rhaquel de Morais Alves Barbosa Oliveira,
  • Antônio Silva Lima Neto,
  • Fernanda Montenegro de Carvalho Araújo

DOI
https://doi.org/10.5123/s1679-49742019000300011
Journal volume & issue
Vol. 28, no. 3

Abstract

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Resumo Objetivo: descrever a experiência e os resultados preliminares do Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses no Ceará, Brasil, em 2017. Métodos: o Comitê investiga e discute todos os casos suspeitos de óbitos por arboviroses notificados pela vigilância epidemiológica. Resultados: foram notificados 443 óbitos suspeitos de arboviroses e 220 (49,7%) foram confirmados; destes, 88,2% por chikungunya e 11,8% por dengue; a mediana de idade dos óbitos por chikungunya foi mais elevada, quando comparada à da dengue (77 versus 56 anos), e o tempo de evolução até o óbito também foi mais prolongado, quando comparado ao da dengue (38 versus 12 dias); para o encerramento dos casos, a mediana foi de 54,5 dias; em 2017, o Ceará confirmou 80,4% dos óbitos por chikungunya no Brasil. Conclusão: a análise dos óbitos mostrou que o CHIKV foi o responsável pela maior parte dos óbitos por arboviroses no estado do Ceará, em 2017.

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